Publicidade
Funcionários do Google em protesto realizado na semana passada. No detalhe, Bezos, o CEO da Amazon || Créditos: Getty Images/Reprodução
Funcionários do Google em protesto realizado na semana passada. No detalhe, Bezos, o CEO da Amazon || Créditos: Getty Images/Reprodução

A próxima revolução industrial pode estar começando a tomar forma, e nos bastidores de algumas das maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Glamurama explica: é cada vez maior o número de gigantes tech do país que enfrentam problemas com seus funcionários por causa dos programas de reconhecimento facial. O segmento envolve uma infinidade de questões e cresce a passos largos por lá, mas também gera muita polêmica.

E a última a enfrentar empecilhos nessa questão foi a Amazon, que acaba de vender um software do tipo para a agência governamental americana de controle de imigração, a Immigration and Customs Enforcement (ICE). Como emprega muitos filhos de imigrantes, a líder mundial em e-commerce já recebeu várias reclamações sobre o negócio, que para muitos pode representar um risco à privacidade e integridade física das pessoas.

Um grupo de “Amazonians” (como são chamados aqueles que dão expediente na Amazon) já até se reuniu e pretende contestar a venda na próxima reunião de conselho entre seus chefões, que acontece nas próximas semanas. Frise-se que o próprio Jeff Bezos, o cofundador e CEO da empresa, é descendente de cubanos que entraram nos EUA ilegalmente e só muito tempo depois conseguiram um green card.

No Facebook e na Alphabet, que também desenvolvem softwares de reconhecimento facial, a situação não é muito diferente. No caso da última, que é dona do Google, a revolta resultou em 20 mil de seus funcionários organizando um protesto global na semana passada. O consenso entre essa turma é que seus empregadores falam publicamente que pretendem tornar o mundo um lugar melhor de se viver, mas só querem ganhar dinheiro mesmo, custe o que custar. Ai ai… (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter