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Gabriel Braga Nunes na coletiva de imprensa de “Alemão”, que aconteceu nessa segunda-feira, no hotel Pestana, em Copacabana, no Rio de Janeiro
Gabriel Braga Nunes interpreta um policial que já foi corrupto e trabalha infiltrado em “Alemão”, filme de José Eduardo Belmonte sobre a invasão do complexo. “Na história, o bem e o mal se refletem e se questionam. É um jogo de espelhos, tudo muito misturado. Para manter o disfarce, um infiltrado precisa ter atitudes ilícitas. Essa é a beleza do filme. Ou seria apenas mais um bang bang.” Tudo bem, Gabriel. O policial não é só um mocinho. Mas e o traficante? É só malvado ou algumas posturas dele se justificam? “Aí é uma análise sociológica maior e não cabe a mim entrar nesse mérito. São situações limite. No filme, os policiais ficam confinados. E qualquer um, confinado, vira bicho. As pessoas percebem que você é diferente do que eles pensavam… Você mesmo se surpreende com suas próprias atitudes. E quem tem razão? Até que ponto? Nossa preocupação não é passar uma mensagem social. É mostrar esse embate de certo e errado, escondido e revelado.”

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