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Chuck Close
Chuck Close || Créditos: Reprodução
Chuck Close || Créditos: Reprodução

Pioneiro do fotorrealismo, Chuck Close, autor de uma foto de Kate Moss leiloada por quase US$ 130 mil (R$ 709,8 mil) em 2013, morreu nessa quinta-feira, aos 81 anos, em sua casa em Oceanside, nos arredores de Nova York. O advogado do fotógrafo e pintor americano confirmou sua morte ao “The New York Times”, que segundo o profissional teria sido causada por complicações de doenças do coração.

Natural de Washington, Close entrou para a história da fotografia por conta de seus autorretratos e retratos em tamanhos gigantes, muitos dos quais em forma de mosaico e detalhados ao ponto de parecerem fotos à primeira vista. Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, assim como a lenda do rock Lou Reed e o compositor Philip Glass também foram retratados pelo gênio dos cliques, cujos trabalhos já foram expostos no MoMA e no Guggenheim.

Close, no entanto, não teve apenas prestígio em sua longa carreira: em 2017, várias mulheres relataram à imprensa dos EUA terem sido assediadas quando posaram para ele. Algumas disseram até que ouviram pedidos do top fotógrafo para que se despissem, em seguida ouvindo comentários inadequados dele.

Mesmo depois de ter negado todas essas acusações, Close, que àquela altura já usava uma cadeira de rodas, teve a exposição de uma obra sua cancelada pela Galeria Nacional de Arte de Washington. Casado durante décadas com Leslie Rose, de quem se divorciou em 2011, ele deixa duas filhas que teve que teve com a ex-mulher, Maggie Sarah e George Molly. (Por Anderson Antunes)

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