Geração Z: User Experience ou UX é o processo de design multidisciplinar que tem como objetivo entender o usuário e suas necessidades

por Júlia Xavier*

Sabe quando a gente navega em um site e tudo dentro dele parece fazer sentido? É fácil, intuitivo, você encontra o que precisa. Tenha certeza de que não é à toa. Algum profissional teve que se colocar no lugar do consumidor para entender suas necessidades e tornar o que chamamos de “user experience” melhor.

User Experience ou UX é um processo de design multidisciplinar que tem como objetivo compreender o usuário para que as experiências sejam adaptadas às suas necessidades, sem desperdiçar tempo e recursos em funcionalidades desnecessárias. O UX designer é responsável por organizar grandes quantidades de informações de forma lógica para que as pessoas achem aquilo que estão procurando de maneira fácil, ou seja, o foco desse profissional é a experiência do usuário.

É interessante ressaltar que ‘user experience’ não é o mesmo que ‘costumer experience’. UX está mais relacionado a sites, aplicativos e outras plataformas. Já o CX é voltado para experiências em lojas físicas, festivais e ativações.

A experiência do usuário é tão importante que é essencial que profissionais de marketing, por exemplo, tenham alguma noção sobre o assunto. Afinal, não existe apenas o lado tecnológico e prático, mas também o lado emocional da experiência que deve ser levado em consideração. É preciso entender quem é o usuário, o que ele quer, como foi a experiência dele com o produto ou serviço oferecido, e se ele utilizaria novamente.

Além disso, nos dias de hoje é necessário considerar que não necessariamente o usuário está em casa sentado na frente de um computador, ele pode estar acessando um site ou aplicativo através do celular, o que muda totalmente o contexto e consequentemente a experiência.

No “mobile” o contexto e a utilização de outras tecnologias como bluetooth, câmera e notificações é essencial para se tornar relevante dentro da vida do consumidor. Isso porque, dependendo do que ele procura e de qual situação se encontra, suas prioridades mudam. Em casa, por exemplo, é possível que o usuário tenha mais paciência de esperar um site carregar, enquanto na rua tenha mais pressa em encontrar uma informação. Por isso, o ideal, na verdade, é que independente da situação, os sites e aplicativos proporcionem experiências fáceis e rápidas, pois isso pode ser determinante para fidelizar o público, que é o que qualquer empresa deseja.

Quando pesquisamos e lemos mais sobre o assunto é inevitável que comecemos a prestar atenção em toda e qualquer experiência que temos no meio digital, e o quanto isso define a nossa opinião a respeito de determinado site, aplicativo ou marca no geral. (*Julia Xavier cursa Publicidade e Propaganda, e passou a se interessar pelo universo das startups, da inovação e do empreendedorismo após viagem ao Vale do Silício)