Giovanna Antonelli é uma estelionatária consumista em “A Regra do Jogo”, próxima novela das nove da Globo, escrita por João Emanuel Carneiro. E esse papel controverso é o de protagonista. “Ela é livre, amoral, rápida, inteligente e não tem filtro. É 171, trambiqueira, uma personagem sem máscaras. E tem humor, sarcástico ou não. O foco dela é dar o golpe. Não é homem, nada disso”.
Dá pra notar o brilho no olho da atriz com a expectativa por esse trabalho. Por quê? “Me atrai fazer o novo, o que ainda não fiz. E essa personagem tem várias tintas. Tem seus momentos Francineide [nome de batismo da golpista], e seus momentos Atena [identidade que ela assumiu]. Cada capítulo é uma aventura. É uma delícia poder brincar, criar com tantas cores e doar minha alma para esse projeto. É uma entrega completa, uma paixão”.
Preparada para tanto holofote? “Há 10 anos venho batalhando pelo que estou colhendo agora, então fui me organizando. Também sou dona de casa, mãe de família. Agora é um momento intenso de trabalho, mas as crianças estão preparadas. E, nas folgas, estamos juntos por inteiro”. Medo das comparações com Carminha, vilã de Adriana Esteves que ganhou o país em “Avenida Brasil”, a última novela de João Emanuel? “Não. Não existe ser humano igual a outro, nem personagem igual a outro, nada igual a nada. Cada um tem sua gama, suas historias”. É, mas esse figurino aí de cima Carminha ia querer em seu closet. Quem não lembra que ela amava uma roupa social branca? Brincadeira, Giovanna… (por Michelle Licory)
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