Publicidade
Gisele nos tempos da VS || Créditos: Reprodução
Gisele nos tempos da VS || Créditos: Reprodução

Gisele Bündchen chocou o mundo em 2007 quando anunciou que não renovaria um acordo de anos com a Victoria’s Secret que serviu para transformá-la na modelo mais bem paga do mundo, e na autobiografia que lançou no mês passado – “Aprendizados: Minha Caminhada Para uma Vida com Mais Significado”, que inclusive entrou na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos – a top das tops revela o método pra lá de mundano que utilizou para tomar a decisão.

Em seu livro de memórias, a brasileira conta que estava cansada de desfilar só de calcinha e sutiã para a grife de lingerie e optou por resolver a questão de uma vez por todas da seguinte forma: escrevendo as palavras “não” e “sim” em papeis diferentes, que embaralhou em seguida. De olhos fechados, ela escolheu um que, claro, era justamente o que continha a inscrição negativa.

“O ‘não’ era o que eu, de forma inconsciente, queria ouvir”, revela Gi na obra. “Também era a resposta que meu corpo queria ouvir, e que estava tentando me dizer há dias”. Apesar do aparente cansaço de carregar as asas de Angels, a rainha das passarelas afirma categoricamente que deve muito de sua situação financeira à VS e é extremamente grata pela oportunidade de representar a marca.

Além disso, a parceria profissional rendeu algo de valor incalculável: foi Ed Razek, diretor de marketing da Limited Brands, dona da VS, que orquestrou o encontro às cegas entre ela e Tom Brady que culminou com a subida ao altar dos dois em 2009 e lhes rendeu os dois herdeiros que tiveram juntos desde então – Benjamin, nascido no mesmo ano, e Vivan Brady, que veio ao mundo em 2012.

Em tempo: o contrato de Gisele com a VS, assinado em 1999, continua sendo o maior da história da moda, e é estimado entre US$ 25 milhões (R$ 93,9 milhões) e US$ 30 milhões (R$ 112,7 milhões), bolada que ela embolsou até 2004. A partir daí, Gi renovou anualmente o vínculo com a grife até 2006 por um salário anual nunca menor do que US$ 7,5 milhões (R$ 28,2 milhões), outro recorde da indústria da moda para jobs exclusivos com apenas uma empresa. (Por Anderson Antunes)

A revelação consta no livro de memórias da top, lançado em outubro || Créditos: Reprodução

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter