Publicidade
Salão principal do restaurante Tegui, de Buenos Aires
Salão principal do restaurante Tegui, de Buenos Aires || Crédito: Divulgação
Interior do restaurante Astrid y Gaston || Crédito: Divulgação

Com o dólar e o euro nas alturas, viajar para os Estados Unidos e Europa requer ainda mais planejamento – os custos dobraram nos últimos anos, e aproveitar a viagem acaba saindo bem acima do esperado. Com a ajuda da consultora gastronômica Fernanda Cestari, Glamurama traçou um roteiro com os cinco melhores restaurantes da América do Sul. Além de charmosos, com ótimo serviço e um menu de primeira, essa é a possibilidade de conhecer novos países e pratos de dar água na boca por preços mais justos. Preparados? Chega mais…

Astrid y Gaston, Lima – Peru

Considerado o segundo melhor restaurante da América Latina, o Astrid y Gaston está de casa nova desde 2014. Ele agora ocupa a Casa Moreyra, um imóvel incrível do século XVII, que foi todo reformado com um projeto contemporâneo do 51-1 Arquitectos. Essa mudança foi superimportante para o posicionamento da marca. Por onde começar? Pelo menu degustação “Virú, un viaje por el Perú de hoy”, com nada menos que 29 pratos servidos em aproximadamente três horas utilizando ingredientes, técnicas e elementos do oceano Pacífico, deserto, Altiplano e Amazônia. A experiência fica mais completa com a harmonização de bebidas (vinhos, cerveja, sakê, pisco).

Um dos pratos servidos no Boragó, de Santiago || Crédito: Divulgação

Boragó, Santiago – Chile

O Boragó é a bola da vez! O restaurante trabalha com cozinha endêmica, que usa ervas, flores e frutas, tudo o que o solo chileno pode produzir naquele momento. São pratos que representam cada região do Chile com as particularidades de cada lugar. O cardápio nunca é o mesmo, já que os ingredientes variam conforme a época. O que prestar atenção por aqui? A apresentação dos pratos e a qualidade do serviço. Os pratos são servidos em pedras e cerâmicas rústicas, que respeitam o conceito da casa. E o atendimento é impecável! Logo na hora de fazer a reserva, o staff pergunta se o cliente conhece o restaurante, se tem alguma restrição na alimentação, se não gosta de algum ingrediente, e por aí vai. Na chegada, alguém da equipe conta a história do Boragó e explica o conceito da casa.

Salão principal do restaurante Tegui, de Buenos Aires || Crédito: Divulgação

Tegui, Buenos Aires – Argentina

A experiência começa na entrada do restaurante: uma porta escondida, numa parede grafitada. Esse mistério, do que se esconde atrás daquela porta, surpreende mais ainda quando entramos num ambiente despretensioso. O Tegui pertence a um dos papas da gastronomia porteña, o chef-restaurateur Germán Martitegui, dono também do Olsen e do Casa Cruz. Portanto, a gastronomia faz jus à fama. Eles não têm cardápio e seguem também a linha do Menu Degustação.

Fachada do Parador La Huella, instalado em Jose Ignacio, no Uruguai || Crédito: Divulgação

Parador La Huella, Jose Ignacio – Uruguai

Tão cativante quanto a praia em que fica situado, o Parador La Huella figura entre os melhores restaurantes da América do Sul. Ele consegue manter o clima de tranquilidade e privacidade que o cliente tanto deseja. O Chef Alejandro Morales acerta em cheio ao apresentar uma gastronomia atemporal, baseada na simplicidade e no sabor verdadeiro dos alimentos. Sem seguir os modismos, a cozinha preza pela qualidade dos produtos, sem muitas transformações, e por isso merece todo nosso respeito e admiração. O restaurante também acerta na carta de drinks, elaborada pela mixologista Paola Debrun.

Uma das famosas sobremesas do restaurante Criterión, de Bogotá || Crédito: Divulgação

Criterión, Bogotá – Colômbia

Este restaurante trouxe a Colômbia para a cena da alta gastronomia mundial. Os Hermanos Rausch, como são conhecidos os chefs proprietários, têm como lema: “El producto final nunca puede ser mejor que su materia prima”. Ou seja, priorizam a qualidade dos produtos e têm muito cuidado na transformação desses produtos. Com uma gastronomia predominantemente francesa, o restaurante agrada em todos os aspectos. É acolhedor, e fideliza os clientes. A presença dos chefs não é notada apenas na cozinha, mas também no salão. E a carta de sobremesas fecha a experiência com ótimas surpresas.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter