Fernanda Lima é daquelas mulheres que não dispensam uma – boa – oportunidade. De modelo a atriz e apresentadora, a moça agora lança uma linha de roupas assinada por ela e revela ao Glamurama como é estar “do outro lado”. E ao que tudo indica, ela não deve e nem pretende parar por aí.
Antes de ter sido convidada pela Cantão, você já tinha pensado em criar uma coleção ou ter uma marca sua?
“Desde que eu comecei a trabalhar na tevê, recebi convites para assinar marcas com meu nome, mas só decidi aceitar quando recebi o aval para poder, de verdade, escolher as cores, estampas e modelos de que gosto.
O que você quis trazer para esta linha?
“Na realidade, trabalhei com a matéria-prima oferecida pela Cantão e, entre tudo o que me mostraram, escolhi o que mais me agradava. Quanto aos modelos, optei por uma coleção de roupas soltas, com tecidos leves, confortáveis e com estampas diferenciadas. Como adoro vestidos, também escolhi vários modelos. Claro que, por mim, teria pirado mais.”
Você sempre trabalhou com moda. Qual foi a principal dificuldade que sentiu estando, agora, do outro lado da profissão?
“Justamente o fato de ter que agradar o maior número de pessoas possível. Meu gosto é muito particular e, normalmente, vou na contramão das roupas mais desejadas. Por isso, algumas peças têm a minha cara, outras, continuaram com a mesma estampa, mas em modelagens mais vendáveis.”
Esta é mais uma vertente para sua carreira. Qual das suas experiências profissionais te dá mais prazer?
“Quanto mais me envolvo no processo como um todo, mais eu gosto dos trabalhos que faço, sejam eles quais forem. Na verdade, gosto de saber o quanto minha opinião é bem-vinda. Se sinto que tenho liberdade de criação ou no desenrolar de algum processo profissional, me jogo de cabeça.”
Na tevê, você tem se dedicado mais a programas. Não há planos para voltar a atuar?
“No momento estou focada em apresentar o ‘Amor e Sexo’ e o ‘Por Toda a Minha Vida’. Se eu pudesse escolher cada passo meu na televisão, com certeza, optaria por fazer programas com temas que me interessam. Porém, como funcionária da Globo, respeito qualquer decisão e estou sempre disponível a qualquer desafio.”
Tem algum trabalho que você sonha em fazer, mas que não teve oportunidade ainda?
“Tenho muita curiosidade pelo cinema, também faria um programa de tevê na Itália, país com o astral similar ao Brasil. Outro plano é abrir uma filial do Maní no Rio e em Porto Alegre. Apesar disso, sou bem pé no chão: só dou um passo importante e diferente do que já sei fazer quando estou completamente segura.”
