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Glória Pires em cena de “Linda de Morrer” ao lado da filha Antonia Pires Morais || Créditos: Páprica Fotografia

Glória Pires revoluciona a medicina estética ao descobrir a cura da celulite no longa “Linda de Morrer”, que entra em circuito no dia 20 agosto. O problema é que a personagem colocou a carreira em primeiro lugar, não tinha tempo para a filha e estava tão envaidecida com sua descoberta que não prestou atenção nos efeitos colaterais. Ela mesma usou o medicamento, passou mal, acabou caindo da escada e morrendo. A partir daí, sua alma – penada – tenta tirar a pílula de circulação e consertar o relacionamento com a filha, papel de Antonia Pires Morais, de quem é mãe na “vida real”. Glamurama foi conversar com Glória sobre todas essas questões.

Primeiro, perguntamos qual a maior vaidade da atriz. “Como cresci trabalhando, a minha maior vaidade é mesmo o bom resultado do meu trabalho. Até porque – das coisas que faço – é o que todo mundo vai ver. Quero que as pessoas se envolvam, chorem, se emocionem.” A gente também quis saber se ela tem medo de morrer. “Não tenho medo de morrer, mas tenho receio de deixar assuntos pendentes, coisas inacabadas. Então toda hora estou dizendo: ‘Te amo, filhinha. Lembra sempre daquilo que mamãe falou…’ Toda vez que vou viajar, digo: ‘Vocês são irmãos, têm que ser amigos e unidos, sempre’. É engraçado, mas é verdade: faço isso sempre. A morte dos meus pais foi bem difícil para mim, e no filme tem cenas que me lembravam de coisas que eu gostaria de ter falado e feito com eles. Fica uma frustração. Tento ir vivendo e aceitar”.
(Por Michelle Licory)

Vale de lágrimas

“Antes de filmar, a gente fez uma leitura lá em casa, da cena do reencontro das duas. A leitura não terminou. Foi um vale de lágrimas. Essa cena diz muito para quem é mãe, ou já perdeu alguém pra quem deixou de falar coisas, com quem gostaria de reter algum momento… Com essa personagem, me identifiquei também com a falta de tempo. Acho importante a gente desacelerar um pouquinho. Vivemos em função desses aparelhinhos e 24 horas não são mais suficientes. Não podemos deixar passar coisas importantes e não ter oportunidade de dizer coisas que precisam ser ditas.”

Escrava da beleza?

“Pelo contrário. Percebi que estava aquém do que deveria e aí comecei uma corrida! É brincadeira, mas é sério. Você vai trabalhando muito e a vida vai ficando pra trás. Se cuidar tem que ser todo dia: ter uma alimentação equilibrada, se exercitar. É como um relacionamento: precisa ter dedicação, investir e focar naquilo. Caiu a ficha que eu estava ficando pra trás. Então… corri atrás. A medida é o bom senso. Talvez por eu ter enfrentado as doenças longas dos meus pais, acabei me alertando para essa questão da saúde, de me preservar. Sou vaidosa, sim, vaidosa demais, só não faço tudo em nome da vaidade.”

Moral da história

“Gostei do longa ser uma comédia e falar de morte, frustração, egoísmo. Tive uma adolescência em público, o que foi difícil. Aprendi cedo que temos problemas, limitações, e que precisamos aceitar isso e trabalhar produtivamente para acertar essas questões. Acho que me dei bem.”

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