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Japonesa
Foto: Reprodução/ Eutah Mizushima via Unsplash

Enquanto o mundo inteiro acompanha os últimos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia, no Japão a polêmica do momento é outra: os rabos de cavalo que continuam proibidos para as estudantes na maioria das escolas primárias e secundárias do país.

O problema é que o penteado, segundo aqueles que o consideram inadequados para ambientes escolares, poderia “excitar” os meninos, por deixarem à mostra a nuca das meninas. Na cultura japonesa, a nuca é um dos pontos mais utilizados pelas gueixas para incitar a sexualidade, o que, para os defensores da regra, tornaria os alunos propensos a passarem da linha com as meninas.

Conhecidas por suas regras de conduta e vestimento bastante rigorosas, que em alguns casos datam dos anos 1870, as escolas japonesas tem o aval do governo nacional para decidir se devem ou não banir o rabo de cavalo para as suas frequentadoras. Mas ao invés de diminuir, o número dessas escolas que optaram por manter a proibição e também daquelas que aderiram ao “boicote capilar” só faz aumentar.

É por isso que não se fala em outra coisa na terra do sol nascente, onde dias atrás foram publicados os resultados de uma pesquisa que apontou justamente esse aumento. De um lado, há quem defenda o banimento dos rabos de cavalo, de outro há aqueles que não veem o menor sentido nisso. É por esse último grupo que os governantes do Japão, que tem como chefe de estado o imperador Naruhito e como primeiro-ministro Fumio Kishida, estão sendo mais pressionados.

Em tempo: no ano passado, Kei Komuro, o marido da princesa Mako, filha do príncipe herdeiro do Japão, Fumihito, foi clicado por paparazzi durante um passeio à pé pelas ruas de Nova York ostentando um rabo de cavalo hipster, o que causou uma comoção no país natal dele. O penteado da discórdia num dos integrantes da família real causou tal furor que a “Fuji News Network”, um dos maiores canais de notícias do Japão, noticiou como “breaking news” com o seguinte enunciado: “Kei Komuro avistado em NY com o cabelo comprido amarrado para trás”.

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