Publicidade
O poeta Paulo Leminski || Créditos: Reprodução Facebook

Há exatos 28 anos morria em Curitiba, aos 44 anos, Paulo Leminski – poeta, escritor, tradutor e professor brasileiro que fez história com poesias sem compromisso, marcadas por experimentalismo linguístico e narrativo. Filho de pai militar de origem polonesa e mãe de ascendência africana, Leminski tornou-se, em vida, um dos poetas mais importantes do século XX ao inventar seu próprio jeito de escrever poesias, fazendo trocadilhos e brincando com ditados populares.

Leminski nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 24 de agosto de 1944. Aos 12 anos, ingressou no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, e lá estudou filosofia, latim, literatura clássica e teologia. Em 1963 abandonou o Mosteiro e se mudou para Belo Horizonte, onde deu início à carreira literária. Seu primeiro romance, “Catatau”, foi publicado em 1976 e deu o que falar por sua ousadia linguística.

Entre seus fascínios estavam a cultura japonesa e budismo. Era faixa preta de caratê. Escreveu letras de música em parceria com Caetano Veloso (“Verdura”), Itamar Assumpção e o grupo A Cor do Som. Inteligentíssimo, traduziu para o português importantes obras de James Joyce, Alfred Jarry, Samuel Beckett e Yukio Mishima. Viveu durante 20 anos com a poetisa Alice Ruiz e foi pai de três: Estrela – que cedeu entrevista para o Glamurama em 2015 -, Áurea e Miguel.

São dele frases divertidas como “Ameixas ame-as ou deixe-as” e “A vocês, eu deixo o sono. O sonho, não! Este eu mesmo carrego!” e o verso: “sorte no jogo / azar no amor / de que me serve / sorte no amor / se o amor é um jogo / e o jogo não é meu forte, / meu amor?”.

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter