Publicidade
Os criminosos virtuais estariam em algum lugar da Europa Oriental || Créditos: Reprodução
Os criminosos virtuais estariam em algum lugar da Europa Oriental || Créditos: Reprodução

O mistério em torno do escritório de advocacia de Nova York que atende vários clientes famosos e teve seu banco de dados online invadido por hackers recentemente acaba de ficar ainda mais complicado. É que entre os cerca de 756 gigabytes de documentos surrupiados e referentes a processos defendidos pelos advogados do Grubman Shire Meiselas & Sacks, que foi o alvo do roubo virtual, os criminosos encontraram detalhes sigilosos e descritos como “sujos” sobre ações em que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi réu, e em razão disso decidiram dobrar o valor do resgate que pediram dias atrás para não expor ao mundo o que descobriram, de US$ 21 milhões (R$ 122,7 milhões) para US$ 42 milhões (R$ 245,5 milhões) – um dos maiores já revelados em casos desse tipo em todo o mundo.

Considerado o maior especialista em defesa judicial de estrelas e astros do showbiz e principal sócio do Grubman Shire Meiselas & Sacks, o advogado americano Allen Grubman foi quem revelou a nova exigência às autoridades do departamento de crimes virtuais da polícia de NY que investigam o caso. Grubman, que até agora não quis negociar nenhum tipo de pagamento com os criminosos, não fez isso principalmente por dois motivos: primeiro, por acreditar que a papelada viria à tona de qualquer jeito. E também porque a entrada de Trump na história torna a investida ilegal deles em um ato de terrorismo internacional, razão pela qual o FBI (a Polícia Federal dos EUA) também já está envolvido a essa altura.

O problema maior para Grubman é que além dos documentos perdidos os hackers – cujos pseudônimos seriam REvil e Sodinokibi e teriam como base algum país da Europa Oriental – também roubaram ou trocaram as senhas para o acesso ao backup de tudo, sem falar que parecem estar confiantes de que a chantagem baseada nos supostos esqueletos no armário do atual morador da Casa Branca. “Tem uma eleição [presidencial] à vista, e descobrimos uma tonelada de roupa suja que a abalaria”, a turma de ladrões virtuais escreveu em uma das mensagens que endereçou ao advogado. “Trump, se você quer continuar sendo presidente, resolva isso. Do contrário pode dar adeus aos seus planos de mais quatro anos na presidência e seus eleitores saberão que será melhor assim”, completaram.

O prazo dado pelos hackers para que o pagamento seja feito foi de uma semana, contando a partir dessa sexta-feira. E há rumores de que eles também conseguiram acessar o banco de dados de outros escritório de advocacia importante da Big Apple que também presta serviços para celebridades. Conforme Glamurama contou na última quarta-feira, o Grubman Shire Meiselas & Sacks já defendeu grandes nomes como Sofía Vergara, Priyanka Chopra, Lady Gaga, Barbra Streisand, Elton John, Drake, Rod Stewart, LeBron James e Mike Tyson, só para citar os “mais mais”. Já um suposto contrato assinado por Madonna estaria sendo usado pelos larápios de internet para intimidar suas vítimas a fim de provar que realmente falam sério. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter