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O príncipe Harry desembarcou em Angola na última terça-feira, 15, para acompanhar os esforços da organização humanitária The HALO Trust para a remoção de minas terrestres 28 anos após a icônica caminhada de sua mãe, a princesa Diana, pela mesma região e com o mesmo propósito. A visita teve caráter simbólico e funcional e serviu para reforçar a continuidade do trabalho iniciado por Diana em Huambo, onde milhões de minas remanescentes ainda ameaçam civis que tentam reconstruir suas vidas.

Apesar da representatividade global do evento, a duquesa Meghan Markle não acompanhou o marido em sua missão. Fonte citada pela revista americana InStyle e referenciada por veículos como People e Daily Mail afirma que a decisão foi resultado de preocupações recorrentes com a segurança da família, especialmente após Harry perder na justiça o direito à proteção policial financiada por impostos no Reino Unido. Meghan, portanto, permaneceu em casa, nos Estados Unidos, cuidando dos filhos Archie e Lilibet durante o período.

Ao longo de sua passagem por Angola, Harry não apenas realizou a caminhada pelos campos minados como também se reuniu com autoridades locais, incluindo o presidente João Lourenço, para reforçar o compromisso do britânico com a continuidade do trabalho de desminagem. A atuação gerou manifestações entusiasmadas da HALO Trust, destacando que ele renovou apoio financeiro e político para manter as operações pelos próximos três anos. Em 2019, Harry já havia empreendido uma caminhada similar, reforçando o legado de sua mãe.

No plano pessoal, o duque de Sussex revelou que a atividade com a HALO Trust proporcionou um momento especial entre ele e seu filho, Archie, quando este expressou curiosidade sobre o trabalho da avó, Diana. Harry contou ao herdeiro histórias e registros visuais da caminhada de sua mãe em 1997, transformando a visita em Angola em aprendizado intergeracional. Para o caçula do rei Charles III, isso reforça a importância de manter viva a memória da mãe e inspirar novas gerações sobre a causa humanitária.

Apesar das críticas da imprensa britânica, que acusou Harry de buscar ganhos de imagem ao impedir a presença da mídia e de Meghan no evento, fontes próximas ao casal refutaram essas alegações, afirmando se tratar apenas de uma divisão normal de compromissos, e especialmente levando em conta que segurança e logística impedem a participação conjunta em determinados locais. A iniciativa também coincide com sugestões de que o relacionamento entre Harry e membros da família real, incluindo seu pai, possa estar se abrindo para reconciliação.

(Crédito da imagem: Divulgação)

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