Publicidade
Harvey Weinstein e a mansão nos Hamptons que o produtor vendeu || Créditos: Getty Images/Reprodução
Harvey Weinstein e a casa nos Hamptons que o produtor vendeu || Créditos: Getty Images/Reprodução

Nem tudo são más notícias para Harvey Weinstein, que finalmente conseguiu vender a château que tinha nos Hamptons, embora tenha sido obrigado a reduzir drasticamente o preço da propriedade para conseguir fechar o negócio. Colocado no mercado pela primeira vez em 2016 por US$ 13,5 milhões (R$ 43,6 milhões), o imóvel conta com 836 metros quadrados e também já pertenceu a outro bambambã do cinema – o cineasta Barry Sonnenfeld, responsável pela franquia “Homens de Preto”.

Como estava tendo dificuldades para atrair interessados, Weinstein optou por baixar o valor inicialmente pedido, em meados do ano passado, para US$ 12,4 milhões (R$ 40,1 milhões). Em razão do escândalo sexual no qual se envolveu em outubro, ele chegou a desistir de vender o pied-à-terre localizado no point de verão favorito dos ricaços de Nova York (e pelo qual pagou US$ 11,4 milhões/R$ 36,8 milhões em 2014), já que não queria cair nas garras de algum comprador disposto a se aproveitar da situação delicada para pedir um desconto ainda maior.

Mas como suas finanças se deterioraram de lá pra cá, o ex-todo-poderoso de Hollywood se viu obrigado a aceitar uma oferta de US$ 10 milhões (R$ 32,3 milhões) que recebeu recentemente do advogado e desenvolvedor imobiliário novaiorquino Trevor M. Darrell, o que lhe resultou em um prejú de US$ 1,4 milhão (R$ 4,5 milhões). Weinstein, é claro, nem vai ter tempo de contar o dinheiro, já que deverá usá-lo para pagar a ex-mulher, a estilista Georgina Chapman, de quem se divorciou há algumas semanas, e os advogados que o defendem nos inúmeros processos nos quais é acusado de assédio e abuso sexual e até de estupro. (Por Anderson Anderson)

*

Na galeria aí embaixo, confira algumas fotos da mansão:

[galeria]4537467[/galeria]

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter