Publicidade
Hedi Slimane || Créditos: Divulgação
Hedi Slimane || Créditos: Divulgação

A primeira coleção da Celine por Hedi Slimane apresentada na última semana em Paris, ainda está rendendo muito pano para a manga. Choveram críticas de todos os lados, de gente que não gostou da mudança radical no estilo da marca (que antes era Céline, com acento), dando início a uma era pós-Phoebe Philo, a amada estilista que esteve à frente da label nos últimos 10 anos.

Quase uma semana se passou e o estilista francês decidiu rebater os comentários negativos que recebeu, acusando-os de homofóbicos. Atendendo a um pedido para se posicionar feito por Loïc Prigent do programa francês “5 Minutes de Mode”, Slimane mandou um e-mail: “É muito desanimador e ainda sinto que estão falando de outra pessoa”, disse ele sobre as críticas. “O espírito do desfile foi leve e alegre, mas hoje, a leveza e despreocupação estão sendo questionadas na moda.” Ele também mencionou que os americanos especificamente não gostaram da ideia de que ele, um homem, tenha tomado o lugar de uma mulher, Phoebe Philo: “É possível que haja uma latente homofobia por trás disso tudo.”

Slimane ainda aproveitou para lembrar que recebeu críticas parecidas quando estreou na Saint Laurent: “Há política, conflito de interesses e cliques, um ponto de vista previsível, mas também exageros de conservadorismo e puritanismo”. E um dos detalhes mais comentados é justamente a incrível semelhança de seu trabalho na Saint Laurent com as peças de sua estreia na Celine.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter