Publicidade

Viúva do escritor Guimarães Rosa, dona Aracy de Carvalho Guimarães Rosa sempre foi uma mulher à frente do tempo dela. Ficou casada por apenas 5 anos, teve um filho, se separou e se mudou com o filho para Europa. Tudo antes de 1940. Mas esse é apenas o começo da história que Mônica Raísa Schpun conta no livro “Justa”, lançado nessa segunda-feira na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

* O livro fala sobre os anos em que dona Aracy trabalhou na Embaixada do Brasil em Hamburgo, de 1936 a 1940, onde era responsável por conceder vistos para o Brasil. Ara, como era chamada pelo escritor, facilitou o visto para inúmeros judeus alemães, driblando o regime nazista e as regras do governo de Getúlio Vargas. Como resultado, acabou salvando a vida de centenas de judeus, como dona Margarida – grande companheira que acabou vindo morar no Brasil, com o marido, e se tornou parte da família. Dona Margarida também morreu em 2011, dois dias depois de dona Aracy. História das mais lindas de se ler.

Dona Aracy e João Guimarães Rosa: símbolo de coragem

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter