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Obras de Renoir, Gauguin, Van Gogh e portrait do colecionador Ivan Abramovitch Morozov por Valentin Serov // Reprodução

A partir de 24 de fevereiro do ano que vem, a Fundação Louis Vuitton apresentará, durante cinco meses, La Collection Morozov, uma das coleções mais importantes de arte impressionista e moderna do mundo. A exposição de relevância internacional reunirá 200 obras-primas do acervo de arte moderna francesa e russa dos irmãos Mikhail e Ivan Morozov. É a primeira vez desde a sua criação, no início do século XX, que a coleção Morozov viaja para fora da Rússia.

Distribuída em todas as salas do edifício Frank Gehry, a mostra contará com artistas emblemáticos como Manet, Rodin, Monet, Pissarro, Lautrec, Renoir, Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Bonnard, Maillol, Matisse, Marquet, Vlaminck, Derain e Picasso ao lado de Repin, Vroubel, Korovine, Golovine, Serov, Larionov, Gontcharova, Malevich, Machkov, Kontchalovski, Outkine, Sarian ou Konenkov.

Idealizada por Anne Baldassari, curadora geral, a exposição deve conter descobertas surpreendentes, com referências históricas de importantes representantes da emergente modernidade artística do final do século XIX e início do século XX.

Uns dos destaques da exposição será a “Sala da Música”. A cenografia recriará o espaço da mansão moscovita de Ivan Morozov, composta por um conjunto decorativo monumental de sete painéis encomendados pelo proprietário, em 1907, a Maurice Denis com o tema História da Psique (1908-1909), e quatro esculturas de Aristide Maillol, que serão apresentadas pela primeira e única vez fora do Museu Hermitage, que fica em São Petersburgo.

Filantropos das artes, os irmãos Mikhail Abramovich Morozov (1870-1903) e Ivan Abramovich Morozov (1871-1921) dominaram a vida cultural de Moscou no início do século passado, junto com os Tretyakovs, Mamontovs, Riabushinsky e Shchukin. Eles são particularmente reconhecidos pelo apoio incondicional à arte contemporânea europeia e russa, o que contribuiu amplamente para o reconhecimento internacional dos pintores franceses modernos.

Suas coleções possibilitaram a criação do primeiro museu de arte moderna do mundo: o Museu de Arte Moderna Ocidental – GMNZI, instalado no casarão de Ivan Morozov em Moscou, em 1928. A partir dos anos 1930 até 1948, as obras foram gradualmente distribuídas entre o Museu Hermitage, o Museu Pushkin e a Galeria Tretyakov, todos na Russia. (por Mario Kaneski de Moraes, fundador do Estúdio Arara, startup de comunicação e marketing, sediada em Paris)

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