Publicidade
O príncipe Harry e Meghan Markle || Créditos: Getty Images
O príncipe Harry e Meghan Markle || Créditos: Getty Images

Nem todo mundo ficou contente com o noivado do príncipe Harry e de Meghan Markle. Anunciada na segunda-feira, a subida dos dois ao altar em maio de 2018 em uma cerimônia que terá como palco o Castelo de Windsor foi recebida cheia de poréns pela centenária revista “The Spectator”,  que segue uma linha conservadora e é uma das mais lidas e influentes do Reino Unido. Em editorial, a publicação sugeriu que a atriz americana “não serve” para se tornar mulher do neto da rainha Elizabeth II, já que é divorciada, e mandou um recado para a monarca: “proíba a união deles!”

O motivo por trás do banho de água fria tem a ver com o fato de que a rainha, entre outras funções que acumula, também é a governante suprema da Igreja da Inglaterra, que historicamente sempre desencorajou o fim de casamentos e as eventuais trocas de alianças de pessoas divorciadas, principalmente quando o ex ainda está vivo, como é o caso de Meghan. Em maio, no entanto, um líder anglicano declarou que uma alteração nas regras da igreja nesse sentido, feita em 2002, pode resolver a questão. Sem falar que os tempos são outros, of course.

É bom lembrar que foi exatamente por isso que Elizabeth II não autorizou que sua irmã, a princesa Margaret, se casasse com o plebeu divorciado Peter Townsend em meados dos anos 1950, apenas alguns anos depois de chegar ao trono e de jurar fidelidade eterna aos dogmas da igreja que lidera. A ironia fica por conta do fato de que foi justamente por causa de uma divorciada que ela se tornou rainha: Eduardo VII, o tio dela, resolveu dar adeus à monarquia em 1937 e passar o fardo ao irmão, o rei George VI (pai de Elizabeth II), para se casar com a americana Wallis Simpson, que tinha nada menos que dois divórcios no currículo.

“Meghan Markle não serve para Harry pelo mesmo motivo que Wallis Simpson não servia [para o rei Eduardo VIII]: ela é divorciada, e a avó de Harry é a suprema governante da Igreja da Inglaterra”, a The Spectator informou. “Sendo assim, o eventual casamento de Harry e Meghan, e a adesão da monarquia britânica ao jogos das celebridades deverá fazer bem aos republicanos”, a revista concluiu, prevendo que o amor da dupla pode colocar em cheque o próprio futuro da Casa de Windsor. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter