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O novo luxo será totalmente reformulado. Esta é a opinião do consultor de moda e conteúdo de mídia Jackson Araujo, que participou nessa semana de uma palestra promovida pelo grupo Grupo WGSN e pela Puma, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. O tema? Novos padrões de consumo. Jackson, que também é membro do grupo Flux – projeto que reúne profissionais inovadores e ditadores de tendências -, conversou com Glamurama sobre o futuro da moda: “A valorização da logomarca, do exibicionismo, da ostentação e o consumo pelo consumo já fazem parte do velho luxo”, revelou. Confira a entrevista: 

–  Como você enxerga a moda no futuro? “O novo luxo prega o desapego e valoriza uma nova forma de consumo, que é pelo conhecimento e pela  história que a marca tem para nos contar. O produto pelo produto já não convence, precisa vir agregado a valores. A moda do futuro será voltada para o artesanal, para o orgânico, com peças feitas à mão por comunidades locais, exclusivas. Pensar somente em sustentabilidade também já não basta. Precisamos da inclusão do amor e das pessoas nas marcas.”

– Qual o espaço dessa nova moda no Brasil? “Ainda é muito pequeno. Vivemos uma encruzilhada, a indústria da moda ainda repete os padrões do passado, da logomania. A moda precisa aprender a resgatar os valores, para que os consumidores entendam o DNA da marca.”

– Com os consumidores cada vez mais exigentes, por que essa nova moda ainda não está difundida no país? “Porque a grande massa não tem condição de pagar por isso. Quantas famílias de baixa renda têm condições de reciclar seus lixos? Os produtos artesanais com mão de obra valorizada e todos esses preceitos éticos custam mais caro. Mas já temos algumas marcas que estão investindo nisso, como a de Lino Villaventura, e a linha criada por Marcelo Rosenbaum.”

– O que é moda para você? “É a expressão do tempo. A moda narra todos os momentos socioeconômicos. É a narradora dos tempos.” (Por Denise Meira do Amaral)

 

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