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Sergio Coimbra, Massimiliano Alajmo e Fernando Henrique Cardoso || Créditos: André Ligeiro

O jantar do chef italiano Massimiliano Alajmo no estúdio do fotógrafo Sergio Coimbra em São Paulo, nessa segunda, saiu mais tarde que o previsto. É que Fernando Henrique Cardoso, um dos convidados, fez questão de ir à uma sala privada assistir à entrevista que havia dado ao jornalista Heródoto Barbeiro na Record News. Só depois que ele voltou é que os cerca de 30 convidados de Coimbra subiram para o salão onde foi servido o menu degustação.

Fernando Henrique foi ao jantar sem a mulher Patrícia Kundrát, acompanhado do casal de amigos Carmo Sodré e Jovelino Mineiro. Sentou-se em lugar de honra, bem à frente do chef, que ia explicando por detrás do balcão da cozinha high-tech do estúdio -projeto de Marcio Kogan – cada um dos 6 pratos do menu, além das 3 sobremesas; todos provados e aprovados também pelo colega Alex Atala. Entre os highlights, o “capuccino” de lula in su tinta com creme de batata, o risoto com açafrão concentrado e alcaçuz – prato em homenagem à sua mulher Maria Pia – e a carne crua com lascas de tartufo. Tudo devidamente aromatizado com as essências criadas pelo chef, que deram toque de personalidade a cada prato.

Nascido em família de restaurateurs, Massimiliano comanda a cozinha do Le Calandre em Padova, detentor de três estrelas do Michelin e único do naipe sem toalhas na mesa. O chef preferiu servir sobre troncos de árvores centenárias vindas especialmente da Normandia. A alma de artista não está só nos pratos, mas também nos cardápios que desenhou um a um para o jantar em São Paulo e nas louças e luminárias do restaurante na Itália, todas criadas por ele. O toque final fica por conta do livro “Fluidità”, que ele lança no Brasil, com fotos de Sergio Coimbra dos pratos vistos sob água corrente, ideia de Alajmo, que é ligadíssimo na natureza.

No final do jantar, o chef foi de mesa em mesa com um vidrinho de perfume em spray, pedindo para que os convidados colocassem a língua para fora e jogando o jato na boca de cada um. Seria uma espécie de essência para digestão? Não. Era só a caipirinha “revisitada” de Alajmo, feita de limão galego, calda de açúcar e uma mistura calculada de vodka e cachaça.

Por Verrô Campos

A cozinha no estúdio de Sergio Coimbra, o risoto com açafrão concentrado e alcaçuz e a carne crua com tartufo || Créditos: André Ligeiro

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