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Harvey Weinstein || Créditos: Reprodução
Harvey Weinstein || Créditos: Reprodução

E-mails enviados por Harvey Weinstein logo depois do estouro do escândalo sexual que resultou em sua queda sem precedentes em Hollywood, em outubro de 2017, indicam que o encrencado produtor procurou a ajuda de vários bambambãs a fim de evitar o que estava por vir. As mensagens foram incluídas como provas no julgamento dele, que terminou no mês passado com sua condenação (a sentença será anunciada nessa quarta-feira), e tornadas públicas somente agora. Em uma delas, o ex-todo-poderoso do showbiz implora por ajuda para que não seja demitido de sua produtora, a The Weinstein Company.

“Peço que intercedam em meu favor para que eu seja apenas afastado de minhas funções por tempo indeterminado com o intuito de buscar a ajuda profissional que me permita ressurgir no futuro com uma segunda chance”, escreveu Weinstein, que não conseguiu o que queria e acabou sendo forçado a deixar o comando da empresa por trás de vários sucessos hollywoodianos das últimas décadas. Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, Tim Cook, CEO da Apple, e Lloyd Blankfein, então CEO do Goldman Sachs, foram alguns dos destinatários.

Nenhum deles respondeu a mensagem, e outras duas enviadas por Weinstein individualmente para Bezos e Cook, no mesmo teor, também ficaram sem resposta. Em outro e-mail mais polêmico, trocado com uma executiva de relações públicas que na época o auxiliava a tentar recuperar a boa imagem dos velhos tempos, o ex-marido de Georgina Chapman sugeriu que Jennifer Aniston “deveria ser morta” assim que soube de uma suposta matéria que seria publicada pelo “National Enquirer” na qual a atriz lhe acusava de assédio sexual. Nesse caso, no entanto, a história nunca veio à tona.

Mas de todos os e-mails revelados nos tribunais, o mais chocante é um que Weinstein recebeu de seu irmão mais novo e ex-sócio na The Weinstein Company, Bob Weinstein. Nele, Bob solta o verbo contra seu “big brother” e chega a dizer que “se existir um inferno, você estará nele em breve, porque é lá o seu lugar”. Como Glamurama contou no fim de fevereiro, Weinstein aguarda a decisão judicial sobre o tempo que deverá ficar atrás das grades em uma cadeia nos arredores de Nova York, onde tem dormido pouco e passas os dias comendo sanduíches de mortadela. (Por Anderson Antunes)

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