Jennifer Lopez revelou em entrevista recente que chegou a fazer uma audição para viver Eva Perón no filme “Evita” (1996), dirigido por Alan Parker, mesmo sabendo que o papel já estava praticamente definido para Madonna. A atriz e cantora contou que se dedicou durante semanas, ensaiando intensamente as músicas, mas acabou descobrindo na própria sala de testes que a escolha já havia sido feita pela produção.
Segundo Lopez, Parker elogiou sua performance e afirmou que ela era “incrível”, mas deixou claro que não havia possibilidade de substituir Madonna, que já estava contratada. A artista lembrou que apenas agradeceu e se despediu, consciente de que seu esforço não mudaria uma decisão que estava fora de seu alcance.
A artista também citou outras experiências semelhantes ao longo da carreira, como audições para “Chicago” (2002) e “Nine” (2009), em que não foi escolhida para papéis de destaque. Esses episódios revelam que, mesmo para nomes consagrados, o caminho até conquistar grandes oportunidades é marcado por recusas e frustrações.
Quase trinta anos após aquela tentativa frustrada em “Evita”, Lopez finalmente estreia em um grande musical nos cinemas. Ela protagoniza a adaptação de “Kiss of the Spider-Woman”, clássico da Broadway de 1993, com lançamento previsto para 10 de outubro. Para a artista, trata-se de um marco: a chance de unir suas duas grandes vocações, música e atuação, em um projeto de prestígio.
O relato de Lopez reforça duas lições sobre a indústria do entretenimento. A primeira é que a persistência, mesmo diante de negativas, pode abrir portas mais adiante. A segunda é que o processo de escolha em grandes produções vai muito além do desempenho artístico, envolvendo marketing, influência e timing.
(Crédito de imagem: Reprodução)
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