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O app virou mania desde o começo da quarentena || Créditos: Reprodução
O app virou mania desde o começo da quarentena || Créditos: Reprodução

Surgiu o primeiro escândalo do Zoom, o aplicativo de videochamadas que nasceu a partir de uma inusitada história de amor e virou mania entre várias empresas nesses tempos de quarentena. É que o jornalista de mídia Mark Di Stefano, do jornal britânico “Financial Times”, supostamente ouviu conversas de colegas que trabalham em outras publicações sem ter permissão para tal, e nesse caso a “indiscrição” está sendo tratada mais como resultante de uma falha técnica do app do que como má fé do profissional. O incidente teria acontecido na última quinta-feira, durante uma videochamada entre repórteres do “The Independent” e do “Evening Standard”, ambos também britânicos, da qual Di Stefano participou por acidente e sem ter sido convidado por pelo menos 16 segundos. Ao que parece, ele teria apenas ouvido o áudio da conversa, sem ter sua imagem exibida em vídeo.

Dias depois do ocorrido, Di Stefano publicou matérias no “FT” com detalhes que foram discutidos na videochamada dos concorrentes, o que acabou levantando a suspeita sobre o acesso ilegítimo dele ao bate papo virtual. Os editores do “The Independet” e do “Evening Standard” já divulgaram notas nas quais conderaram a atitude do jornalista, e há a possibilidade de que o caso resulte em uma investigação sobre espionagem industrial. De qualquer forma, o Zoom segue bombando na bolsa eletrônica NASDAQ, e seu valor de mercado agora está próximo dos US$ 46 bilhões (R$ 256,3 bilhões) – ou quase 150% a mais do que a cifra de doze meses atrás – o que fez a fortuna de Eric Yuan, seu fundador, saltar de US$ 5,5 bilhões (R$ 30,6 bilhões) no começo do ano para os atuais US$ 10,1 bilhões (R$ 56,3 bilhões). (Por Anderson Antunes)

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