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Caique Cunha
Caique Cunha
José Maurício Machline, criador e diretor do Prêmio da Música Brasileira || Créditos: Divulgação

José Maurício Machline se prepara para a 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que acontece nesta quarta-feira, no Theatro Municipal do Rio. E, desta vez, o homenageado da noite é Gonzaguinha [morto em 1991], com apresentação de Julio Andrade, que interpretou o músico no filme “Gonzaga- de Pai pra Filho”, e Dira Paes. A dupla fará um esquete, no qual Dira vai interpretar a mãe de Gonzaguinha e Julio ainda vai cantar. Quem mais sobe ao palco para interpretar Gonzaguinha? Gilberto Gil, João Bosco e Lenine, Elza Soares, Pretinho da Serrinha e Thiago da Serrinha, Simone Mazzer e Felipe Catto, Angela Rô Rô e Luiz Melodia, Alcione, Ney Matogrosso, Criolo e Dônica. Os filhos de Gonzaguinha, Daniel Gonzaga, Fernanda Gonzaga e Amora Pêra, vão cantar “Redescobrir”. 

Ao todo são 83 indicados em 16 categorias para o prêmio. Por telefone, Glamurama conversou com José Maurício Machline, criador e diretor geral do prêmio, que tem roteiro de Zélia Duncan e cenografia e direção de arte de Gringo Cardia. (Por Verrô Campos)

Glamurama: Qual é a diferença entre homenagear um artista vivo e ativo, como Maria Bethânia em 2015, e outro morto há 25 anos, como Gonzaguinha, homenageado deste ano?
José Maurício Machline: A única diferença é a presença do artista. Está no regulamento do prêmio que em um ano homenageamos um artista vivo e no seguinte um já morto. Mas o que é sempre ressaltado é a obra do artista.

Glamurama: Você já sabe quem será o homenageado em 2017?
José Maurício Machline:
Não, o que sei é que será um artista vivo. Até porque não sou eu que decido, o prêmio tem um conselho de 7 pessoas, incluindo eu, que decide isso e ainda não foi definido [o conselho é formado por Antonio Carlos Miguel, Yamandu Costa, Wanderléa, Gilberto Gil, João Bosco, Arnaldo Antunes e José Maurício Machline].

Glamurama: A premiação neste ano terá algo de teatral, com a apresentação de Julio Andrade [que interpretou Gonzaguinha no cinema] e Dira Paes, que farão um esquete. Isso é inédito? Você tem vontade de adotar encenações durante o prêmio para as próximas edições?
José Maurício Machline: Sim, é inédito. Mas tem que ter um link, um porquê, dessa vez porque ele [Julio Andrade] fez muito bem o papel no cinema.

Glamurama: O Julio Andrade vai cantar Gonzaguinha?
José Maurício Machline: Sim, ele vai cantar.

Glamurama: Você é um fã de musicais? Gosta da mistura entre teatro e música?
José Maurício Machline: Não exatamente. Não sou um fã de musicais.

Glamurama: Como foi a entrada de Zélia Duncan assinando o roteiro da premiação?
José Maurício Machline:
Já é o terceiro ano do prêmio em que a Zélia faz isso. Em troca de e-mails já tinha percebido sua veia de escritora, como ela domina a escrita de uma maneira sábia, autoral. Também percebi a troca dela com o público neste último espetáculo dela [“Tô Tatiando”].

Glamurama: Como você vê o cenário da música brasileira hoje?
José Maurício Machline:
É difícil fazer uma avaliação genérica, a música brasileira se renova ano após ano, é uma panela em ebulição.

Glamurama: E quanto às suas apostas? O que há de novo?
José Maurício Machline: Gosto de alguns, gosto muito da Céu, cantora de São Paulo; do Filipe Catto, gaúcho radicado em São Paulo e da Simone Mazzer. Tem também um grupo de crianças, praticamente, porque eles são muito jovens, Dônica [banda de Tom Veloso, filho de Caetano].

Glamurama: E a sua carreira artística? Como anda? [José Maurício já lançou 5 discos]
José Maurício Machline:
Ah não, fiz isso algumas vezes na vida, mas não faço mais. Vou dirigir um show na Cidade das Artes com a Orquestra Sinfônica, um welcome do comitê olímpico, dois dias antes da abertura dos jogos. O show terá participação das Ganhadeiras de Itapuã, Mariene de Castro e Céu.

Dira Paes e Julio Andrade em leitura e ensaio para o Prêmio da Música Brasileira || Créditos: Divulgação

 

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