Publicidade
Joyce Pascowitch e o psicólogo Saulo Velasco || Créditos: Divulgação

Para começar a semana com o pé direito, Joyce Pascowitch e o psicólogo Saulo Velasco se encontraram em live especial no Instagram do Iguatemi São Paulo sobre o sentimento mais falado no mundo: o amor. Saulo que é pós-doutor em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em métodos de ensino de habilidades cognitivas complexas, como linguagem, formação de conceitos, raciocínio lógico, criatividade e resolução de problemas, é referência quando o assunto é o amor, seja ele romântico ou não. Durante o papo o convidado ainda trouxe à tona o caráter necessário dos relacionamentos afetivos em momentos de crise. Aos highlights da conversa.

A NECESSIDADE DO AMOR
“O amor sempre esteve presente nas relações humanas e de uns séculos pra cá a gente começou a discutir isso. Mas sempre me perguntam porque ele se faz ainda mais importante agora. Bom, nós estamos vivendo em uma situação de adversidade enorme, passando por situações de fragilidade, vulnerabilidade, insegurança, medo e ansiedade. Um dos fatores psicológicos que previnem ou reduzem os efeitos desse tipo de situação é criar laços e conexões. Isso já é muito bem estabelecido na Psiquiatria e na Psicologia. Conexões verdadeiras, genuínas, ter pessoas com quem dividir a vida, com quem você pode lamentar as suas perdas, com quem você pode colaborar e construir. Isso é fundamental para que a gente sobreviva às situações estressantes. E é óbvio que não estamos falando apenas de relações afetivas e amorosas com um parceiro ou parceira, mas conexões em geral.”

ONTEM E HOJE
“O Romantismo foi um movimento filosófico, literário e artístico de meados do século XVIII e que trouxe a primeira mudança na forma de se compreender o amor. Até então ele não era, por exemplo, uma condição para um relacionamento a dois existir. Até aquele momento as pessoas se casavam por conveniências, sejam elas econômicas, políticas ou por acordos diplomáticos. Então, o casamento tinha uma outra função social, era quase uma cooperativa, que visava preservar o status quo, ampliar as riquezas e fronteiras. Do Romantismo pra cá houve uma grande revolução na maneira de se ver o amor. Ele passou a ser a razão principal pela qual as pessoas devem estar juntas.”

O TAL DO AMOR ROMÂNTICO
“Óbvio que existe muita coisa bonita nessa mudança de concepção do amor, mas também existe uma grande ilusão pregada pelo Romantismo. Uma delas é a ideia de que você vai encontrar alguém perfeito para a sua vida, que vai suprir todas as suas necessidades, com quem o sexo é sempre uma delícia e te compreende intuitivamente porque é sua alma gêmea. Acontece que muitas vezes a gente ainda se baseia nos ideais românticos para avaliar a qualidade dos nossos relacionamentos e isso é uma baita fonte de sofrimento. Quando um ou outro do casal, ou até ambos, está insatisfeito no amor isso tem a ver com esses critérios com os quais a gente compara as nossas relações. Esperamos do outro coisas que não deveríamos esperar, mas que o amor romântico nos fez acreditar que existem. Um bom exemplo é a expectativa irreal de que um casamento vitalício seja apaixonado e efervescente como era no início. É aí que mora o sofrimento.”

Play para conferir a conversa na íntegra.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter