Publicidade
Fulvio e Juca em “Mãos Limpas” || Créditos: Divulgação
Fulvio e Juca em “Mãos Limpas” || Créditos: Divulgação

“Mãos Limpas” marca a volta da parceria de sucesso que Juca de Oliveira e Fulvio Stefanini protagonizaram nas décadas de 1980 e 1990, quando levaram mais de três milhões de pessoas ao teatro. A parceria entre os dois começou ainda nos anos 1980 e seguiu até o final de 1990 com as peças “Meno Male”, “Procura-se um Tenor” e “Caixa 2”.

A história escrita por Juca flerta com a crítica política e social do nosso país e mostra o que pode acontecer quando dois traficantes vão se esconder em um apartamento desabitado, após fugir de uma batida policial. O imóvel invadido é de um senador “mão-leve” que às escondidas da esposa o comprou para presentear sua linda assessora parlamentar e que está recheado de dólares escondidos.

“Como a maioria das minhas peças, ‘Mãos Limpas’ fala da nossa realidade. Escrevo sobre coisas que me apaixonam, mas também sobre as que me irritam, como por exemplo a falta de caráter e integridade do homem. A grande maravilha do teatro é que, enquanto o drama provoca a emoção e nos leva às lágrimas, a comédia suscita o riso, excita o cérebro e a inteligência. Por isso é que sempre depois de ver um bom espetáculo saímos do teatro um pouco mais leves, soltos e humanamente melhores…”, comenta Juca de Oliveira.

“Mãos Limpas” estreia em São Paulo, neste sábado, no Teatro Renaissance. Os ingressos estão à venda pelo site sympla.com.br e bilheteria do teatro, e custam entre R$50,00 e R$120,00. A produção é independente e não participa de programas de leis de incentivo à cultura.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter