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Juliano Cazarré e a mulher Leticía Bastos || Créditos: Juliana Rezende
Juliano Cazarré e a mulher Leticía Bastos || Créditos: Juliana Rezende

Juliano Cazarré está em “Boi Neon”, que ganhou o troféu Redentor de melhor filme nessa terça-feira, no encerramento do Festival do Rio. No longa, ele tem cenas tórridas com uma grávida.

* Com a palavra, Juliano: “O filme tem uma pegada estética de filmar mesmo, ter um olhar para o corpo masculino, o que a gente vê muito pouco no cinema. E, quando vê, é com uma temática homossexual… O que não é o caso de ‘Boi Neon’. A gente sensualiza tanto com o corpo feminino. Não sei porque esse tabu com o masculino. Não sei porque ninguém aguenta ver um pênis, um pinto. Existe machismo no cinema. Eu não me senti exposto, e sim orgulhoso de ter feito essas cenas ousadas, mas muito bem dirigidas, com uma fotografia incrível. Também não lembro de um filme que tenha explorado o sexo na gravidez, ainda mais com um cara que não é o pai do bebê”.

* “No meu primeiro espetáculo profissional, em Brasília, eu ficava nu no palco. No meu primeiro longa tinha bastante nudez, sexo e drogas. Claro que fico com vergonha, como qualquer um, mas não tenho problema com isso”. (Por Michelle Licory)

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