Publicidade
a

 

Leandra Leal assume direção de Teatro Rival ao lado de Alê Yossef e mais dois sócios || Crédito: AgNews

Depois de três meses de obras, o octagenário Teatro Rival, na Cinelândia, centro do Rio, reabre suas portas. Sob o comando de Leandra Leal, filha de Angela Leal e neta do precursor do teatro, Américo Leal, ela propõe agora um novo formato ao local: um mix de música, gastronomia e boemia. “Depois de 25 anos à frente do teatro, minha mãe decidiu que era hora de passar o bastão. Sempre acreditei que ter um teatro como herança seria uma missão. Diferente de qualquer outro negócio, herdar um teatro é assinar um compromisso com a cultura e a arte do nosso país”, disse Leandra.

A casa abre para convidados nesta sexta-feira com show de Pretinho da Serrinha e sua roda de samba. Já no sábado, quando o teatro abre ao público, quem comanda o som é Pedro Luis, com participação de A Parede. A programação será temática: às terças, cabaré e peças de teatro – revivendo as origens do teatro -, às quartas, música instrumental. Às quintas, shows de novos talentos e às sextas, roda de samba. Shows tradicionais fecham o fim de semana. De quarta a sexta os shows serão gratuitos. Confira a programação aqui.

*

Além de Leandra, o novo Teatro Rival Petrobras conta com os sócios Katia Barbosa, chefe e proprietária do Aconchego Carioca, e sua filha Bianca Barbosa comandando a área gastronômica. Alê Youssef, marido de Leandra, entra na parada com a curadoria artística. Pedro Henrique Trajano, empresário e especialista em economia e no mercado de eventos, assume a área administrativa.

*

O Rival vai ainda abrir para o almoço. Pratos executivos vão lembrar a tradição da culinária desde a década de 30, quando o teatro começou suas atividades. A nova cenografia é assinada pelo diretor de arte de cinema e TV Moa Batsow.

*

Inaugurado em 1934, sob o comando de Américo Leal, o Rival foi um dos principais palcos do Teatro de Revista. Depois, em busca de mudanças, o palco recebeu toda a geração do chamado Teatro do Rebolado. Em meio ao período de ditadura militar, o caráter alternativo da casa foi enfatizado com os seus famosos shows de travestis. De Grande Otelo, Oscarito e Dercy Gonçalves a Rogéria, Jane di Castro e Divina Valéria, o Rival foi permanecendo como espaço democrático e grande referência da vanguarda carioca. (Por Denise Meira do Amaral)

Novo Teatro Rival será aberto nesta sexta-feira || Crédito: Divulgação

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Escândalo de apostas abala a NBA e coloca holofotes sobre o círculo de LeBron James

Escândalo de apostas abala a NBA e coloca holofotes sobre o círculo de LeBron James

Escândalo de apostas ilegais atinge a NBA, com a prisão de Terry Rozier, Chauncey Billups e Damon Jones por uso de informações privilegiadas em esquemas de apostas e jogos de pôquer fraudulentos. Embora LeBron James não seja investigado, seu nome surgiu em mensagens entre os acusados, ampliando o impacto do caso. A crise levanta dúvidas sobre a integridade da liga, que nos últimos anos se aproximou do mercado de apostas esportivas, e reacende temores de manipulação semelhantes ao escândalo de 2007.
Petição contra Bad Bunny no Super Bowl expõe divisões culturais nos EUA

Petição contra Bad Bunny no Super Bowl expõe divisões culturais nos EUA

A escolha de Bad Bunny para o show do intervalo do Super Bowl LX gerou uma petição com mais de 60 mil assinaturas pedindo sua substituição pelo cantor country George Strait. A polêmica revela divisões culturais nos Estados Unidos e reforça a relevância global do artista porto-riquenho, símbolo de uma nova era do pop multicultural.

Instagram

Twitter