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Sérgio Mamberti || Créditos: Reprodução

Aos 82 anos, Sérgio Mamberti relembra episódios marcantes em sua vida no livro ‘Sérgio Mamberti: Senhor do meu Tempo’ (Edições Sesc), que acaba de ser lançado. Escrito pelo jornalista Dirceu Alves Jr., a obra, que conta com prólogo de Fernanda Montenegro e orelha assinada por Gilberto Gil, escancara o lado humano do ator com histórias d infância, relacionamentos, vida artística e política.

Entre trabalhos importantes, o livro destaca a peça ‘Navalha na Carne’ (1967), em que ele interpretou o homossexual Veludo. Essa foi a primeira vez que um personagem gay assumiu o protagonismo de forma realista no teatro nacional. A novela ‘Vale Tudo’ (1988), no qual o artista fez sucesso como o servil, porém combativo mordomo Eugênio, que não se calava diante da arrogância e das injustiças da vilã Odete Roitman. E claro, sem esquecer do programa infantil ‘Castelo Rá-Tim-Bum’ (1994), em que Mamberti encarnou o personagem Tio Victor, que marcou gerações de crianças e jovens. “O avanço da idade me estimulou a me envolver em inúmeros projetos, sem perder tempo. Aproveito da melhor forma possível os anos úteis que tenho pela frente, talvez cinco, quem sabe 10, talvez até mais, não importa. Sei que já cheguei bastante longe. Raras pessoas alcançam a minha idade com a mesma saúde e disposição. Fernanda Montenegro, Lima Duarte e Laura Cardoso são honrosas exceções que chegaram aos 90 anos em plena atividade”, afirmou o artista ao comentar sua trajetória.

Mamberti, que nunca negou sua bissexualidade, expôs sua vida pessoal na publicação, com destaque para a perda de dois grandes amores: a atriz Vivian Mahr, mãe de seus três filhos, que morreu aos 37 anos, em 1980, e do companheiro Ednardo Torquato, falecido em 2019, com quem viveu uma relação de quase 40 anos.

Relatando o âmbito da militância política, ele atuou para manter a autonomia da produção cultural. Ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), Mamberti participou das campanhas e dos governos de Lula e de Dilma Rousseff, mais recentemente e conviveu intimamente com o presidente eleito em 2002, além de trabalhar no Ministério da Cultura até 2013. “Fui capaz de enfrentar um desafio para o qual vinha me preparando desde a juventude, o de colaborar diretamente com o meu país com a vitória de Lula para a presidência da República. Apoiado por todos, coloquei o cidadão em primeiro plano e assumi um compromisso político”, disse. Vale a leitura!

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