Publicidade
Letícia Birkheuer e Alexandre Furmanovich, essa quarta-feira no Rio
Letícia Birkheuer e Alexandre Furmanovich, essa quarta-feira no Rio

Letícia Birkheuer, que faz sua estreia no teatro nesta quinta-feira com “Até o Sol Nascer” no Solar de Botafogo, no Rio, conversou com a gente na véspera. “A peça tem uma energia bem pesada. Choro muito em cena. Quando volto pra casa, demoro umas três, quatro horas pra me acalmar.” A atriz interpreta uma modelo melancólica que vive a solidão do mundo moderno.  Tanto que decide contratar um garoto de programa.

“Outro dia o Alexandre [Furmanovich, marido dela] perguntou se eu estava deprimida. Expliquei que era porque tinha achado o tom da personagem. Ele nunca me viu trabalhando depois que estamos juntos. Ficou um pouco chocado. ” Então, Alexandre entrou no nosso papo. “É uma experiência nova pra mim e o texto é polêmico. Não fiquei com ciúme, e sim orgulhoso. Ela se expressa muito bem. Mas é pesado, sim. Você fica mexido, sente a solidão da modelo… Alguém que tem tudo e não tem nada, que é sozinha. Aliás, como todos nós somos. Muitas de repente não tem é a coragem de chamar um garoto de programa.”

 

 

 

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter