Publicidade

O rock é presença constante no cinema. Além das referências nos figurinos e comportamentos autodestrutivos mais do que explorados pela indústria cinematográfica, algumas bandas e roqueiros famosos ganharam roteiro em Hollywood. Em homenagem ao Dia do Rock selecionamos alguns dos filmes mais importantes que tratam sobre o tema. “Gimme Shelter”, de 1970, retrata a primeira turnê norte-americana dos Rolling Stones. O longa “The Doors”, por sua vez, conta a história do vocalista Jim Morrison sob o ponto de vista do diretor Oliver Stone.

* Seguindo a linha dos clássicos do rock, “The Wall”, de 1982, ganhou roteiro do vocalista e baixista do Pinky Floyd, Roger Waters, com trilha sonora impecável. O relacionamento conturbado de Sid Vicious, do Sex Pistols, e Nancy Spungen foi retratado em “Sid & Nancy”, de 1986. Já o rebelde cantor Jerry Lee Lewis, da mesma leva de Elvis Presley, também ganhou biografia em “A Fera do Rock”, de 1989.

* Capital da cena grunge, Seattle foi cenário de “Vida de Solteiro”, de 1992. Do mesmo diretor, Cameron Crowe, “Quase Famosos”, de 2000, é baseado na história do próprio Crowe, que acompanhou de perto uma turnê do Led Zeppelin, em 1975. O período glam, de David Bowie, Iggy Pop e Lou Reed ganhou a telona em 1998 no sensacional “Velvet Goldmine”, de Todd Haynes, estrelado por Jonathan Rhys-Meyers, Ewan McGregor e Christian Bale.

* Já “A Festa Nunca Termina”, de 2002, faz um apanhado da cena rock dos anos 1970 e 1980, com Stone Roses, Smiths, Joy Division e outros grupos que marcaram a época. Ian Curtis, vocalista da lendária Joy Division, não poderia ficar de fora e foi lembrado em 2007 na cinebiografia “Control”. Do mesmo ano, “Não Estou Lá” mostra a trajetória de Bob Dylan, com Cate Blanchett, Heath Ledger, Christian Bale e Richard Gere no papel do roqueiro.

Pôsteres dos filmes: rock na telona e para todo mundo ver e ouvir

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter