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O ministro Marcelo Castro || Créditos: José Cruz/Agência Brasil

O PSDB encontrou mais munição para criticar a presidente Dilma Rousseff: o Ministério da Saúde. O ministro Marcelo Castro, do PMDB, pretende tirar uma licença relâmpago para participar da votação do novo líder do partido na Câmara. Castro é deputado federal. A disputa para a liderança será entre Hugo Motta (PB) _ o candidato que conta com o apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha _ e Leonardo Picciani (RJ), que tem a simpatia do Palácio do Planalto. A posição do PMDB é crucial para o governo na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Picciani é contra o impeachment. O ministro se licenciaria para votar em Picciani. Esse procedimento não é nenhuma novidade: ministros ou secretários de Estado que têm mandatos parlamentares costumam se desligar por um ou dois dias do cargo e retomam a cadeira no Legislativo apenas para participar de votações muito polêmicas e acirradas.

Para o PSDB, a saída do ministro em meio à grave epidemia do vírus zika e do descontrole da dengue é uma prova do descaso com que o governo federal trata a pasta. Era o que o partido precisava para acusar a presidente Dilma Rousseff de fazer de um ministério tão relevante uma moeda de troca política.

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