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Liliane Bettencourt, a mais rica do mundo || Crédito: Getty Images
Liliane Bettencourt, a mais rica do mundo || Crédito: Getty Images

Sem muito alarde, e como Glamurama havia adiantado no início do mês, a bilionária norte-americana Christy Walton perdeu nesta semana o título de mulher mais rica do mundo para a nonagenária francesa Liliane Bettencourt. A diferença entre as duas agora é de “apenas” US$ 100 milhões, sendo que Walton, uma das herdeiras da rede varejista Walmart, possui US$ 40,7 bilhões; e Bettencourt, que é a acionista majoritária da L’Oréal, possui US$ 40,8 bilhões.

No entanto, no chique subúrbio de Neuilly-sur-Seine, nos arredores de Paris e onde fica a residência conhecida como “Casa Branca,” onde Bettencourt mora, não houve motivo para comemorações. Nas últimas semanas, detalhes da briga judicial entre Bettencourt e sua filha, Françoise Bettencourt-Meyers, se tornaram públicos na França, dando ainda mais indícios sobre a saúde frágil dela. A bilionária de 92 anos passa praticamente todo o tempo na cama, com dificuldades para falar e para ouvir, e com a memória cada vez mais falha. O processo no qual Bettencourt-Meyers acusa o fotógrafo François-Marie Banier de ter abusado do estado de sua mãe está próximo do fim, sendo que o veredicto sai no dia 28 de maio. Se condenado, além de ter confiscados os bens recebidos da bilionária, estimados em mais de US$ 1,3 bilhão, Banier ainda terá que pagar multas e poderá ficar preso por até três anos. Outra revelação do processo foi o fato de que nem mesmo Bettencourt tinha noção dos valores que ela repassou para Banier — ela teria ficado surpresa quando foi informada por um neto de que a soma total era de US$ 1,3 bilhão, e não US$ 1,3 milhão, como havia imaginado. Em outro momento, Bettencourt assinou um documento transferindo para Banier a titularidade de uma apólice de seguro de mais de US$ 260 milhões com a grafia trêmula e apenas um “t” em seu sobrenome, tamanha sua confusão. Segundo o advogado de Bettencourt, Arnaud Dupin, são os funcionários da bilionária que a salvaram de um estrago ainda maior. “Por conta deles, que testemunharam e consequentemente denunciaram os abusos sofridos por minha cliente, a totalidade de seus bens, inclusive as ações da L’Oréal, por pouco não foi transferia para Banier”, Dupin disse.

Todos estes funcionários, que eventualmente foram demitidos por Bettencourt, tiveram seus nomes lidos em voz alta pelo advogado no tribunal.

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