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Capa e algumas páginas do miolo do livro “Indiscotíveis”

Por Caroline Mendes

Gosto não se discute. Mas quando o assunto é cultura, existem obras cuja importância é, sim, indiscutível. Com o desafio de eleger os discos essenciais da música brasileira, a editora Lote 42 convidou ilustradores e experts em música, como Emicida, Kid Vinil e Tatá Aeroplano, para dar vida ao projeto “Indiscotíveis”, livro que reúne ensaios e releituras das capas de quatorze discos – um número diferente, não? Para ler e ouvir.

Sócio-fundador da Lote 42, João Varella confessa que a seleção não foi tarefa fácil. “Levando em conta fatores como apelo popular, quantidade de hits, inovação para a época, importância histórica, conjunto da obra e proposta artística, criamos uma lista e mandamos para os especialistas que escreveriam os textos”, explica. Daí, cada um escolheu o seu favorito. O músico Tatá Aeroplano, por exemplo, elegeu “A Sétima Efervescência”, debut da carreira solo do cantor Júpiter Maçã. “Foi uma escolha meio de fã, meio de especialista”, entrega. “Eu já conhecia bastante o álbum, então só coloquei ele para rodar, sentei na frente do computador e comecei a escrever o texto a partir de memórias e sensações que as músicas foram trazendo. Me lembrei até do dia em que comprei o disco”, conta.

Já o ilustrador Gustavo Piqueira foi um dos encarregados de dar uma cara nova para três dos quatorze escolhidos. Ele ficou com “A Sétima Efervescência”, de Júpiter Maçã, “Krig-ha Bandolo!”, de Raul Seixas, e “Clube da Esquina 2”, de Milton Nascimento. “As capas originais refletem a época em que os discos foram lançados e eu tentei criar releituras que fossem a cara desse nosso tempo”, explica. “Todos são emblemáticos, então qualquer um resultaria num trabalho interessante.”

Aperte o play no vídeo abaixo e conheça os discos eleitos. Tem Novos Baianos, Jorge Ben Jor, Titãs… Som na caixa!

Em tempo: o lançamento de “Indiscotíveis” acontece nesta quarta-feira, na Sensorial Discos, um mix de bar e loja de discos localizado no número 2389 da rua Augusta, em São Paulo. Uma turma boa de modernettes deve passar por lá. Vamos?

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