Publicidade
Diana e Charles
Diana e Charles || Créditos: Getty Images

Parece que a rainha Elizabeth II tem um novo escândalo para abafar: uma edição comemorativa do livro “Diana: Her True Story”, do jornalista Andrew Morton, é o assunto do dia no país. Não por acaso, já que a obra, que é sempre atualizada a cada edição, agora contém transcrições de fitas que a princesa Diana gravou no início dos anos 1980, logo depois de se casar com o príncipe Charles, nas quais relata sua rotina dentro dos palácios reais.

De tão polêmicas, as revelações já estão sendo comparadas à abdicação de Eduardo VIII, em 1936, algo que abalou a monarquia na época. Nas fitas, Lady Di fala sobre sua bulimia e a maneira como a família real teria tratado o problema, com total indiferença. Ela também menciona o affair de Charles com Camilla Parker Bowles, que afirma ter começado bem antes deles subirem ao altar, em 1981.

A parte mais delicada das fitas, no entanto, é aquela na qual a princesa detalha os momentos seguintes do “casamento do século”, quando afirma que chegou a tentar o suicídio e até cortou os pulsos. Ela também contou que passou a lua de mel lendo livros do escritor sul-africano Laurens van der Post e, como “tarefa”, discutia o conteúdo das obras em almoços com Charles.

Em tempo: o livro de Morton foi publicado pela primeira vez em 1992, e ao longo dos anos ganhou edições especiais com novas informações adicionadas pelo jornalista. A nova edição, que está sendo publicada em fascículos pelo “The Daily Mail” desde a última sexta-feira, é a que contém a transcrição das fitas. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter