Publicidade
Malvino vive Agno em ‘A Dona do Pedaço’ || Divulgação GShow e Danilo Borges
Malvino vive Agno em ‘A Dona do Pedaço’ || Divulgação GShow e Danilo Borges

Malvino Salvador está de volta às telinhas, em “A Dona do Pedaço”, e se prepara para encarar um de seus maiores desafios: o ex-boxeador Agno, que viverá um impasse sobre sua sexualidade ao se interessar por Rock, personagem de Caio Castro . “Agno tem uma questão sexual mal resolvida e isso começa a aparecer na rejeição pela mulher, Lyris, interpretada por Debora Evelyn. Ele começa a fugir dela”, adianta o ator, em bate-papo com o Glamurama. Confira! (por Luzara Pinho)

Glamurama: O que você pode adiantar sobre seu personagem em “A Dona do Pedaço”?
Malvino Salvador
: O mais importante é entender que a novela é um produto aberto né? Nem tudo que foi idealizado pelo autor no início é o que vai se concretizar lá na frente. Por isso tento me fixar nas cenas que vão chegando. O que a gente já sabe é que o Agno é um pai de família, casado com Lyris (Deborah Evelyn) e tem uma filha. Ele é um empresário, sócio majoritário de uma construtora onde a mulher tem participação, assim como o cunhado e a sogra. Abriram a construtora com o dinheiro da família do pai da esposa, mas quem fez a empresa crescer foi Agno. Sobre a relação com a esposa, é muito claro que eles tiveram uma vida conjugal boa no início, mas atualmente não tem mais interesse nenhum por ela. Aí começa a aparecer a questão da sexualidade dele, que ainda não está muito definida. Walcyr (Carrasco, autor de ‘A Dona do Pedaço’) ainda não deixou muito claro. Isso já aparece na rejeição pela mulher. Ele começa a fugir dela e, o que eu posso adiantar, é que Agno planeja dar um golpe na família, se divorciar e excluir Lyris dos negócios. Mais adiante ele encontra o personagem do Caio (Castro), um boxeador iniciante, e Agno, que tinha sido boxeador na juventude, vai ter uma ligação com ele, um interesse e não sei ainda o que vai rolar a partir daí.

G: Como você acredita que seu papel, e trabalho como ator, pode ajudar na luta contra a homofobia?
MS
: A dramaturgia é importante porque ela espelha o outro, podendo inspirar e dar força para quem está passando pelos mesmos dilemas, enfrentando seus próprios desafios. Ela também pode, na medida em que você apresenta o sofrimento de um personagem, fazer com que as pessoas que não tem os mesmos dilemas se sensibilizem com aquelas questões. No caso da homofobia, essa abordagem pode ser importante sim. O mais importante é conseguir sensibilizar quem não tem ideia do tamanho do sofrimento das pessoas que passam esse tipo de preconceito.

G: Isso mudou sua visão sobre o tema?
MS
: Continua a mesma… Sempre achei que as pessoas têm que ter respeito umas pelas outras. As diferenças existem e você tem que respeitá-las. O direito de um começa onde termina o do outro.

G: Qual a maior diferença entre este e seus outros papéis? Você sempre leva alguma coisa de seus personagens para sua vida pessoal?
MS
: Esse personagem está numa sintonia diferente dos outros que vivi. Ele é um cara mais acelerado, fala rápido, tem resposta rápida pra tudo e tem um certo poder por ser um grande empresário, dono de uma empresa. Ele tem uma liderança muito grande. Estou trabalhando muito em cima disso. Ao mesmo tempo que ta falando, tá tomando café, fazendo ‘não sei o quê’, olhando no celular… Também tem a direção da Amora (Mautner), que é muito dinâmica e está me permitindo explorar esse personagem. Estou curtindo muito.

Glamurama: Além da novela, alguma outra novidade para 2019?
MS
: Em outubro eu e minha mulher (Kyra Gracie) vamos celebrar nosso casamento. Embora já sejamos casados e temos dois filhos, nunca fizemos uma festa que pudesse reunir a família e amigos. Escolhemos Fernando de Noronha que é um lugar incrível, que a gente adora ir e tem a energia certa para isso.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Feliz Ano Novo!!!!!!!

Uma publicação compartilhada por Malvino Salvador?️➕ (@eumalvinosalvador) em

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter