“Não respeito os empresários do Brasil”. A crítica vem da boca de Eike Batista, minutos depois de ter arrematado o terno da posse do presidente Lula por R$ 500 mil e ter doado o dobro de todo o valor arrecadado no leilão beneficente promovido por Wanderley Nunes e apoiado pela primeira-dama Marisa Letícia, nessa segunda-feira, no Buddha Bar. Segundo ele, é preciso que aquelas pessoas que podem fazer alguma coisa, realmente façam. “A alegria de poder participar deste evento é o máximo, mas os empresários deste país precisam se mexer mais, a gente tem que tomar conta disso aqui”, completou Eike.
* E foi isso o que alguns bacanas tentaram fazer. Depois de mais de três horas de leilão, o saldo para a Escola do Povo, projeto de alfabetização da favela Paraisópolis, em São Paulo, foi mais do que positivo – cerca de R$ 4 milhões. Foram mais de 50 lotes colocados à disposição de nomes como Bia Dória, Beth Szafir, Pedro Lourenço, Gloria Coelho, Edu Guedes, Ricardo Almeida, Emerson Fittipaldi e tantos outros.
* Quer saber o que foi arrematado por lá? Um vestido da coleção 2007 da Colcci usado por Gisele Bündchen conseguiu arrecadar R$ 53 mil. Um lote com camisas autografadas do jogador Kaká saiu por R$ 55 mil. A guitarra de Mick Jagger atingiu os R$ 70 mil e um relógio Rolex do apresentador Faustão foi leiloado por R$ 80 mil, apenas para citar alguns objetos. A apresentação do evento ficou por conta do jornalista Chico Pinheiro, patrono da Escola do Povo, que disse: “Não podemos mais conviver em um país em que brasileiro tem medo de brasileiro”. Tá falado!