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Meghan Markle e os produtos da Clevr: Oprah adorou
Meghan Markle e os produtos da Clevr: Oprah adorou || Créditos: Reprodução
Meghan Markle e os produtos da Clever: Oprah adorou || Créditos: Reprodução

Sócia da fabricante americana de cafés instantâneos Clever Brands desde dezembro, Meghan Markle está sendo acusada de promover um genocídio histórico que acontece há tempos em uma das regiões mais conhecidas da China, a de Xinjiang . É que a Clever tem entre seus fornecedores de leite de aveia uma fábrica chinesa de lá, a Xinjiang Haiyan International Trade, cuja principal planta fica nas proximidades de campos de concentração onde cerca de um milhão de muçulmanos são forçados a trabalhar em regime de escravidão a fim de serem “reeducados socialmente”, resultando na morte de milhares deles a cada ano.

“É simplesmente impossível de precisar quais as empresas de Xinjiang participam desse crime, portanto o correto para todas as companhias estrangeiras seria evitar fazer negócios com todas elas”, Chloe Cranston, da ONG americana Anti-Slavery International, disse em entrevista ao “New York Post”. Em tempo: gigantes da moda como H&M e Burberry, que compram algodão de fornecedores de Xinjiang, se recusam a romper esses laços comerciais.

De acordo com o jornal, a Clever recebeu pelo menos cinco grandes entregas de leite de aveia fabricado pela Xinjiang Haiyan International Trade entre outubro do ano passado e fevereiro desse ano. Já um representante da empresa afirmou ao “Post” desconhecer qualquer origem ilegal de seus insumos mas garantiu que o assunto será analisado com lupa por seu time de compliance e que um novo posicionamento será dado em breve.

Fundada por mulheres e tocada também em sua maioria por elas, a Clever ganhou até uma menção na entrevista bombástica que Markle e seu marido, o príncipe Harry, deram para Oprah Winfrey – durante o bate papo a apresentadra provou um de seus cafés e adorou. E apesar de ter se tornado uma de suas investidores acreditando em seu perfil de empoderamento, a duquesa de Sussex já mandou avisar que caso suas sócias não expliquem direitinho a história de promoção do genocídio em Xinjiang, ela sairá do negócio. (Por Anderson Antunes)

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