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Em papo sobre espiritualidade, entrega e conhecimento, Joyce Pascowitch e Márcia de Luca falaram de ayurveda, meditação, yoga e filosofias de vida. Márcia é referência quando o assunto é cuidado integrado da mente, corpo e espírito, pois pratica e vive esse universo há 40 anos. Professora formada pelo Chopra Center of Well-being, na Califórnia, aprofundou seus conhecimentos com o médico norte-americano Dr. David Frawley e vários mestres indianos. A fim de divulgar tudo o que aprendeu com as antigas filosofias da Índia, Márcia ministra grupos de estudo, fornece cursos online e tem um podcast, o “Praticando o Bem Viver”, além de ser autora de vários livros e ter idealizado o evento “Yoga da Paz”, que levou mais de três mil pessoas ao Parque Ibirapuera, em São Paulo, para meditar pelo bem-estar da capital paulistana. Aos highlights da conversa!

INÍCIO
“Quando eu tinha 27 anos, com duas filhas, me separei do meu primeiro marido. Foi um momento bem difícil e fiquei em uma situação financeira complicada. Então, comecei a trabalhar em uma empresa de comércio exterior na área de relações públicas, aqui em São Paulo. Trabalhei lá por cerca de 10 anos e foi um verdadeiro alento na minha vida. Em certo momento, a empresa foi chamada para participar de uma feira em Nova Deli, na Índia, fui mandada nessa viagem, há 40 anos, para organizar tudo. Mas, antes desse episódio, já tinha começado a praticar yoga e karatê para me fortalecer. Então, fui para a Índia, me apaixonei mais ainda pelo yoga e conheci a ayurveda”.

CORPO, MENTE E ESPÍRITO
“O que os mestres indianos dizem que o corpo do ser humano é formado por três partes: o físico, a matéria, que ocupa tempo e espaço, a mente e está atrelada ao corpo físico, e o espírito, nossa parte quântica. E o que significa um corpo quântico? É uma parte que não ocupa tempo nem espaço. É formada por energia que está inserida no campo quântico, onde todos somos um. Nossa verdadeira essência não é o nosso corpo físico, mas o campo quântico, que chamamos de campo da pura potencialidade. Logicamente temos que tomar conta do corpo, porque ele é o veículo através do qual a gente tem experiências neste plano. Vivemos em um mundo ilusório, inconstante, impermanente e a própria pandemia é um exemplo. Enquanto colocarmos nosso ponto de referência somente no corpo físico, estaremos sujeitos a todas as calamidades e inseguranças, porque não existe felicidade plena neste mundo de formas e matérias”.

SOFRIMENTO
“Aprendi que tudo o que acontece no mundo é porque tem que acontecer, nós é que temos que mudar o nosso olhar. Afinal, o mundo lá fora é um reflexo do mundo interior e nós que criamos a nossa própria realidade. Tudo o que acontece é reação das nossas ações enquanto sociedade. Se você perguntar se eu sofro, vou te responder que é impossível não me sentir afetada de alguma maneira. Vejo tudo o que está acontecendo e não tenho como ficar contente. Mas, ainda assim, entendo que é necessário passarmos por isso, que mesmo nesse caos existe uma ordem cósmica que tudo rege. Temos que olhar para as coisas com esse olhar, assim minimizamos o sofrimento. Os indianos costumam dizer: ‘A dor existe, mas o o sofrimento é opcional’. Ninguém vai conseguir acabar com o Covid porque está sofrendo. Então, do que adianta?”.

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