Publicidade
Elenco de ‘Casa de Vó’ / Crédito: Divulgação

Você com certeza costuma ver séries e filmes na Netflix, HBO, Amazon Prime, Disney +… mas talvez não conheça o Wolo TV, primeiro streaming brasileiro focado na população negra. A ideia nasceu do ator e diretor Licínio Januário em parceria com Leandro Lemos, expert da área de tecnologia.

E a plataforma já chega chegando ao mercado com o lançamento da série de comédia “Casa da Vó”, estrelada pela cantora Margareth Menezes, com participações especiais do rapper e produtor musical Rincon Sapiência, do ator Wilson Rabelo (de ‘Bacurau’), da atriz e influencer baiana Jacy Lima e do influenciador digital Dum Ice.

Com roteiro de Licínio Junuário em parceria com o ator, roteirista e diretor baiano, Alex Miranda, a trama mostra a vida de Teresa (Margareth Menezes), uma ex-funcionária pública bem-sucedida que abriga seus quatro netos em casa, no tradicional bairro do Jabaquara. Eles se mudam para São Paulo para tentar a vida na cidade grande. Teresa será a base familiar que irá ajudá-los a driblar as dificuldades que encontrarão pela frente.

“A população negra consome em média 1,7 trilhões de reais por ano, mas ainda não vemos séries de TV que mostram famílias negras em posição de sucesso”, diz Leandro. A série tem elenco e equipe formados por 99% de negros e é inspirada em sitcoms americanas como “Todo Mundo Odeia o Chris e “Um Maluco no Pedaço”.

“No Brasil, um jovem negro é morto a cada 23 minutos pela polícia. Isso é estatística. Para mudar essa realidade, precisamos mudar a imagem e as narrativas negativas que a televisão e o cinema criaram para a população negra. Estamos trabalhando com a Wolo TV para usar a tecnologia e a mídia para que as pessoas negras sejam representadas de formas dignas e assertivas, para descentralizar e expandir a indústria do entretenimento”, complementa Januário.

A neo atriz Margareth Menezes está entusiasmada com o projeto: “Quando poderia imaginar que no meio da pandemia fosse acontecer uma coisa dessas. Aí soube que era pra fazer a protagonista, uma avó, junto eu que nem pari (risos), achei muito interessante e desafiador. E toda a proposta da Wolo TV. Foram 40 dias para gravar seis episódios. E ainda por cima uma personagem tão especial, abordando pautas sobre questões raciais, que estamos precisando tanto atualmente, mas com a leveza da família, no caso, uma família de negros com uma certa ascensão social. É preciso apresentar essa realidade de que os negros podem ser bem sucedidos. O importante é o reconhecimento e o lugar de fala, e a valorização financeira e profissional”. Sobre a pandemia, a cantora desabafou: “O fato de não ter Carnaval no ano que vem não é um drama pra mim. Drama maior é ver o Brasil e o mundo afundados nessa pandemia. É um momento de reflexão, meu pensamento vai nessa direção, de quem está querendo um mundo melhor, mais harmônico, em que a humanidade consiga se aceitar e com direitos iguais. Espero que chegue logo uma vacina, porque estamos afundados numa crise financeira, política e moral… mas estou sempre do lado do coração.”

Para assistir ao conteúdo na plataforma Wolo TV é necessário comprar a série ou filme individualmente, como no modelo de pay-per-view, acessando o site. Glamurama aprova!

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter