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Maria Fernanda Cãndido na abertura do Unibes Cultural em São Paulo, nesta segunda-feira || Créditos: André Ligeiro

Maria Fernanda Cândido arma ciclo de leituras de clássicos do teatro na Casa do Saber – da qual é sócia-fundadora -, junto a diretores importantes do cenário nacional. “A ideia é manter esses ciclos, já estou trabalhando na organização da próxima temporada, para o semestre que vem”, conta a atriz para o Glamurama. O projeto tem o pontapé inicial neste sábado, quando o diretor Marcio Aurélio comanda a leitura de “Filocletes”, de Heiner Müller. “Os diretores convidados que definiram o elenco, não podemos ainda divulgar os nomes, estamos aguardando as confirmações, mas será uma mistura de atores de diferentes áreas [teatro, TV, cinema]”, explica ela. E completa: “A ideia é falar dos diferentes tipos de interpretação de cada texto. O realismo americano de Tenesse Williams, por exemplo, envolve muita psicologia, já Shakespeare é pura ação”. O lugar, que organiza cursos nas mais diferentes áreas, é “o nosso sonho [dela e dos sócios]”.

Alguma montagem de teatro nos planos? “Eu ia começar uma peça, mas tive que adiar para o começo do ano que vem, porque começo a fazer  3 filmes”. Pode falar quais são? “Não, na verdade não posso, um deles é argentino, outro uma produção daqui de São Paulo e outro do Rio Grande do Sul.”. E quanto às séries? “Eu adoro fazer, acabei de filmar ‘Dois Irmãos’ [do romance de Milton Hatoum], com direção do Luis Fernando Carvalho. Trabalhar com ele é muito gratificante e enriquecedor. Eu adoro fazer séries, é um trabalho feito com muito capricho, eles são muito cuidadosos; me agrada a obra que tem começo, meio e fim”. E novelas? “Quem sabe daqui pra frente eu tenha uma oportunidade. Tive que deixar de fazer novelas por um tempo porque meus filhos estavam muito pequenos, é muito difícil, um trabalho muito duro. As pessoas acham que é fácil, mas não é”.

Nascida em Londrina, no Paraná, Maria Fernanda adotou São Paulo para morar com a família. Do que mais gosta na cidade? “Eu amo São Paulo, uma cidade-mãe, que acolhe as pessoas do Brasil e do mundo. Eu gosto da diversidade, dá efervescência cultural”. E do que menos gosta? “Se eu fosse fazer algo pela cidade, eu gostaria que as calçadas fossem padronizadas. Não só para ficarem mais limpas e bonitas, mas também pelo benefício do acesso de idosos, cadeirantes, mães com carrinhos de bebê… Isso melhoraria o trânsito, o bem-estar e a saúde das pessoas, seria um benefício enorme, fora o acesso à cultura, saneamento básico, educação…mas isso é no Brasil todo”. (Por Verrô Campos)

Ciclo de leituras com Maria Fernanda Cândido
Casa do Saber – Rua Dr. Mário Ferraz, 414, Itaim, São Paulo
Das 12h às 16h
Dia 29/08 – “Filocletes”, de Heine Müller, diretor convidado: Marcio Aurélio
Dia 26/09 – “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, diretora convidada: Mika Lins
Dia 24/10 – “La Putain Respectueuse”, de Jean-Paul Sartre, diretora convidada: Ligia Cortez
Dia 28/11- “Trótski no Exílio”, de Peter Weiss, diretor convidado: Oswaldo Mendes

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