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Marjorie Estiano Créditos: Juliana Rezende
Marjorie Estiano || Créditos: Juliana Rezende
Marjorie Estiano || Créditos: Juliana Rezende

Em “Justiça”, minissérie da Globo dirigida por José Luiz Villamarim que estreia dia 22 de agosto, Marjorie Estiano é Beatriz, uma bailarina casada com Maurício, personagem de Cauã Reymond. Em fuga com uma mala de dinheiro fruto de um golpe, o chefe de Maurício acaba atropelando Beatriz, que fica tetraplégica e pede ao marido uma eutanásia. Ele a atende e acaba preso. Isso que é drama de mão cheia! Marjorie bateu um papo com Glamurama sobre a trama.

Por Michelle Licory

Glamurama: Você é a favor da eutanásia?
Marjorie Estiano:
“Acho que sim. Viver não pode ser uma obrigação. Mas o contexto faz toda a diferença”.

Glamurama: E se alguém muito próximo te pedisse para encerrar um sofrimento?
Marjorie Estiano:
“Difícil responder. O que posso dizer é que não sou contra. O ‘a favor’ é que é uma questão de contexto. Não é uma decisão banal. É vida e morte”.

Glamurama: Acha até mais pesado para quem pratica a eutanásia do que para quem decide morrer?
Marjorie Estiano: “Sim, por isso que acho que a eutanásia precisa ser legal e tem uma função enquanto algo legal. Tem que ser supervisionado e uma decisão em conjunto”.

Glamurama: Você não vê alguma covardia na decisão da sua personagem?
Marjorie Estiano:
“Nesse caso, como foi escrito, foi absolutamente precipitado. Eles decidem isso em menos de 48 horas. Ela foi reativa à noticia que teve, de ter ficado tetraplégica, não teve calvário”.

Glamurama: A minissérie discute muito justiça e vingança. O que essas duas palavras te dizem?
Marjorie Estiano: “Justiça não é a mesma coisa que justo. Justo é um conceito pessoal e justiça é um conjunto de regras para se viver em comunidade, para não ser barbárie dentro do que cada um acha justo. Vingança é abordada como tentativa de reparação, mas não te traz alívio. Você busca o alívio na vingança, mas ele não vem”.

Glamurama: E a cena do atropelamento? Foi feita com dublê?
Marjorie estiano: “Sim, a dublê fez as piruetas do acidente, só fiz o close. Não usaram boneco, era uma pessoa o tempo todo. Não fiz porque eu não tinha preparação para fazer. A dublê apanhou pra caramba. Fiquei impressionada”.

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