Publicidade
Mark Zuckerberg || Créditos: Getty Images
Mark Zuckerberg || Créditos: Getty Images

Mark Zuckerberg pode ser um dos empresários mais odiados do mundo neste momento, mas é um homem de palavra. Tanto que o cofundador do Facebook vendeu o total 2,7 milhões de ações do site de relacionamentos no mês passado, em várias datas diferentes, conforme dados arquivados junto à Securities and Exchange Commission – o órgão do governo dos Estados Unidos que regulamenta e fiscaliza o mercado de capitais do país -, arrecadando US$ 482,2 milhões (R$ 1,57 bilhão) com as transações.

O dinheiro, no entanto, não foi para a conta do bilionário de 33 anos, mas sim para os cofres da Chan Zuckerberg Initiative, entidade filantrópica criada por ele e pela mulher, Priscilla Chan, logo depois do nascimento da primeira filha, Max, em dezembro de 2015, quando anunciou que tem planos de doar 99% das ações do Facebook para a caridade. Atualmente o quinto homem mais rico do mundo, Zuck tem estimados US$ 71,2 bilhões (R$ 232,1 bilhões), a maior parte proveniente de sua fatia de quase 17% na gigante das redes.

Já os motivos por trás do mau humor coletivo em relação ao jovem empreendedor digital vão desde uma suposta reticência da parte dele no que diz respeito ao controle das “fake news” propagadas no Facebook desde a corrida pela Casa Branca de 2016, o que possivelmente teria contribuído para a vitória de Donald Trump no pleito, até uma recente mudança no algoritmo do site para priorizar postagens de amigos no feed de notícias ao invés de matérias da grande mídia. Há quem diga que a decisão foi um tiro no pé. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.

Instagram

Twitter