Obras de Véio em Nossa Senhora da Gloria || Créditos: Divulgação
Para comemorar seus 20 anos de existência durante a Bienal de Veneza, a Marni escolheu um artista brasileiro do sertão do Sergipe. Trata-se de Véio, Cícero Alves dos Santos, que ganhou o apelido desde pequeno por gostar de conversar com os mais velhos. É em Nossa Senhora da Gloria que Véio encontra restos de troncos na beira do rio, transformados por ele em esculturas coloridas que fizeram a cabeça de Carolina Castiglioni, diretora criativa da label italiana.
A exposição montada em Veneza vai ocupar a Abadia de São Gregório – normalmente fechada para o público -com cerca de 100 obras e curadoria de Stefano Rabolli Pansera. O universo de Véio, autodidata que ainda vive na mesma cidade em que nasceu, é bem diferente do da Marni e sua clientela, mas a marca encontrou um ponto em comum nas criações do artista e da Marni: “Os dois exploram o poder da transformação e lutam pela ideia da forma pura”.
Obras de Véio em Nossa Senhora da Gloria || Créditos: Divulgação
Para saber mais sobre Véio, aperte o play no documentário sobre o artista de Adelina Pontual.
Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Kate Winslet relembra a noite em que quase cumprimentou o então príncipe Charles usando um vestido de renda completamente transparente na estreia de Razão e Sensibilidade em 1996. Entre humor, vulnerabilidade e elegância, ela transforma um caos adolescente em uma das melhores histórias de sua relação com a realeza.
O Cambridge Dictionary escolheu “parasocial” como a palavra do ano de 2025, destacando como as relações unilaterais com celebridades, influenciadores e IAs se tornaram parte central da vida digital. A escolha funciona como um diagnóstico social: intimidade sem reciprocidade.
Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.