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Tom Zé || Crédito: Reprodução / Facebook

O cantor Tom Zé, que completa 80 anos no dia 11 de outubro, lança mês que vem o álbum “Canções eróticas de ninar — Urgência didática”, nos dias 8 e 9 no Sesc Pompeia, em São Paulo, e no dia 22 no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Em entrevista ao jornal “O Globo”, Tom entregou detalhes do álbum, que fala sobre desejo, tabus e o sexo como era tratado na juventude e infância do cantor nascido em Irará, na Bahia. Em conversa exclusiva com Glamurama, Tom Zé deu detalhes desse desafio musical: “De certo modo, eu procedo como se fosse uma compactação da sociedade. Sou, ao mesmo tempo, o zelador e o sacrilégio. Tento encaminhá-la, no confronto até com as asperezas do tema. Tento ser delicado em tudo que faço”, diz ele sobre a direção artística que quis imprimir no novo trabalho.

De acordo com a matéria, a dificuldade de acertar o tom do álbum fez com que ele ficasse “travado” por meses depois da composição de algumas músicas, até que leu uma reportagem na Revista J.P, de Joyce Pascowitch. A matéria em questão, que leva o título “Orgasmo Terceirizado”, foi escrita a quatro mãos por Julia Furrer e Paulo Sampaio, para a edição de outubro de 2015, e mostra como a massagem e as terapias tântricas viraram ferramentas eficazes na busca da independência sexual.

O assunto tirou Tom Zé e Neusa, esposa dele há mais de quatro décadas, da mesmice. Ela tinha a impressão de que eles estavam sendo muito cuidadosos, e pediu para ‘partir pra isso’, lembrou o compositor, que por conta da matéria compôs “Orgasmo terceirizado”, título da matéria impressa, ‘destravando’ o disco. “Nós estávamos num estado de paralisia, diante da suscetibilidade que o assunto provoca. Quando reencontramos o texto da Revista J.P, percebemos um caminho facilitado, claro; que, pelo fato de ser uma abordagem jornalística muito límpida, me empenhei em imitar”, explica o cantor e compositor, que usa prints da matéria no encarte do CD.

Em relação ao texto, Tom confessa que um tese não colocou a história em prática. “Olhe, o tema era – como se tratava na minha infância – dos assuntos da sexualidade, isto é, o silêncio que reinava sobre isso no ambiente familiar. A ajuda que o texto da revista trouxe foi que, transpondo, como um espelho, o procedimento dela, em assunto tão rodeado de tabus, eu, como compositor, me orientei por esse caminho”, finaliza. (Por Matheus Evangelista)

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