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Mateus Solano vai fazer o vilão Felix, um gay “enrustido” em “Amor à Vida”, substituta de “Salve Jorge” na Globo. Por isso, já ganhou o apelido de Felixiano nos bastidores da novela, uma homenagem ao pastor Marco Feliciano, controverso presidente da comissão de direitos humanos da câmara dos deputados. Mesmo assim, o ator acha que o público pode torcer pelo personagem. “Antigamente, a gente vibrava pelo mocinho, hoje, pelo vilão. Acho compreensível e preocupante ao mesmo tempo. Para mim, é uma espécie de catarse para a pessoa que passa o dia falando ‘sim, senhor’ no trabalho e à noite vê aquele cara que faz e acontece.”

* Mateus contou um pouco sobre o papel. “Ele é muito mau mesmo, desde pequeno, e tem um jogo de sedução com o poder. É excêntrico, desbocado e faz piadas fora de hora. Dá um medinho porque não sei se já achei o tom certo. Não fiz muitos malvados na TV. No teatro, fui o Gaston de ‘A Bela e a Fera’ e as crianças me vaiaram. Na época, fiquei muito incomodado com aquilo. Depois, percebi que era o melhor aplauso que eu poderia ganhar.”

 

 

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