A presença de visitantes e compradores de arte que devem desembarcar na Art Basel Miami em dezembro já começa a preocupar os organizadores, que por conta do mosquito Zika e toda infestação na cidade, deve atrair um número menor que o esperado de visitantes. Os organizadores, galeristas e art dealers são esperados, mas a multidão ‘extra’, mais jovem e que faz da feira o sucesso que é, não deve estar por perto quando tudo começar no dia 1º de dezembro.
“Não vamos ver mulheres grávidas na feira este ano, nem mulheres jovens que estão planejando começar uma família”, contou um dos organizadores à coluna Page Six do jornal “New York Post”. O vírus Zika é transmitido por mosquitos e por contato sexual, fazendo com que recém-nascidos sejam diagnosticados com microcefalia. A ocupação hoteleira em Miami está abaixo do esperado comparado ao mesmo período do ano passado e a cada dia há mais cancelamentos. Os 1504 quartos do luxuoso Hotel Fontainebleau sofrem com as três piores semanas em 15 anos.
Um porta-voz da Art Basel comunicou que a cidade de Miami Beach está profundamente comprometida com a saúde e a segurança de seus moradores, e seus mais de 14 milhões de visitantes anuais, portanto estão prestes a tomar medidas extremas para remediar a situação e garantir a segurança de quem desembarcar na cidade. Nick Korniloff, coproprietário da Art Miami, a principal concorrente da Art Basel, disse que o ‘povo da arte’ tem menos medo do vírus da Zika porque é mais velho, mais alegre e menos propenso a reprodução. “Os compradores de arte são um grupo demográfico diferente das famílias que estão indo para a Disney World.” Então tá…
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