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Meghan e Harry
Foto: Samir Hussein/Samir Hussein/WireImage

Agora que estão confirmadíssimos na cerimônia de coroação de Charles III, Meghan Markle e o príncipe Harry já podem ser classificados como uma das maiores dores de cabeça dos organizadores do evento, que deverá se tornar o foco das atenções do planeta em 6 de maio. Apesar de ainda não terem oficialmente aceitado o convite que lhes foi feito pelo monarca, pai do ex-royal, os dois deverão ser recebidos como “nitroglicerina pura” na ocasião, dado que uma pisada de bola com eles, na visão da realeza, pode custar caro em termos de imagem pública para o novo chefe da Casa Real de Windsor.

Isso não quer dizer, de forma alguma, que o casal terá privilégios, uma vez que o tratamento que a duquesa e o duque de Sussex receberão em sua passagem por Londres será formalmente o mesmo dispensado a outros visitantes ilustres – mas não “royals” – que irão baixar na capital da Inglaterra para ver de perto o momento em que Charles finalmente vestirá a Coroa de Santo Eduardo.

Depois de mais de sete décadas esperando por isso, a última coisa que o sucessor da rainha Elizabeth II quer é criar confusão com os Sussexes que já faz tempo perderam sua confiança. Frise-se que essa será a primeira vez na história moderna que um rei do Reino Unido será ungido soberano (e sua mulher, rainha consorte) tendo um herdeiro tecnicamente plebeu e uma nora hollywoodiana a tiracolo, e tudo isso diante de uma audiência global de no mínimo um bilhão de telespectadores.

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