“Menos pretensão, mais design e diversão”. Nosso papo sobre joias com Alix Duvernoy

Por Kanucha Barbosa

Desde dezembro passado, Alix Duvernoy, carioca radicada em Londres, entrou para o time do e-commerce Net-a-Porter, no cargo de buyer. Com bom gosto e charme pra dar e vender, ela pesquisa designers para integrar a seleta lista do site de luxo. A primeira leva destes nomes escolhidos por Alix será lançada no mês que vem e muita gente está de olho. Nesta semana, Glamurama conversou com a moça sobre o seu talento: o olhar mais que apurado para acessórios. “Minha mãe é joalheira, cresci vendo joias em casa, rodeada por livros de acessórios. No entanto, só mais tarde me dei conta que era minha paixão”, disse.

Sua preferência é por marcas mais acessíveis – ela cita o designer brasileiro Fernando Jorge, a londrina Alice Cicolini e a marca alemã Hemmerle – “e adoro as óbvias como JAR, Otto Jakob e Suzanne Belperron”, completa. O que a atrai em um acessório? “Em joalheria, todo detalhe é muito importante, não existe design incrível com acabamento ruim, julgo o produto por inteiro. O acabamento e o design são igualmente importantes. Além disso, a mulher moderna não tem mais tempo de passar em casa, abrir seu cofre e fazer uma troca de joias para a noite, a não ser em ocasiões especiais. Ou seja, a demanda hoje em dia é por uma joia que possa ser usada durante o dia pra trabalhar e também à noite. Menos pretensão, mais design e diversão”.

Além de Fernando Jorge, Alix citou Miriam Kimelblat e Ara Vartanian como talentosos designers brasileiros; Os lugares preferidos da moça para achar acessórios são brechós como Rellik, em Londres. Algum conselho para quem quer apostar em peças preciosas? “Não existe melhor investimento do que acessórios, é a única forma de dar um toque totalmente pessoal ao look. São eternos, enquanto roupas, ao longo da vida, vão se perdendo ou se deteriorando. Joias vivem com você e um dia viverão com suas filhas e netas”. Falou tudo!