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Essa segunda-feira foi um dia muito feliz na minha vida. Um dia muito especial mesmo. Fui ao cemitério bem cedo, 8 da manhã – fazia 28 anos que meu pai havia morrido. O sol brilhava e me deu uma sensação de aconchego. Lembrei do dia em que meu pai morreu, como foi ruim. Como fiquei perdida. Como parecia que tudo tinha acabado e que aquela dor jamais iria passar… Mas nessa segunda, 28 anos depois, o sol brilhava. E eu sentia meu pai perto de mim. Eu sentia um quentinho, um aconchego, uma tranqüilidade. O dia foi transcorrendo, uma coisa aqui, outra ali. Para finalizar a jornada, à noite, uma aula de filosofia: meu programa preferido. Tao, Kafka, Gogol, Ricardo Piglia. Um pouco de tudo e de tudo um pouco, mas basicamente, e principalmente, um passeio, um exercício mental e cultural que me faz sentir viva. Me faz sentir que tudo vale a pena. Que ainda tenho muito o que aprender. Essa é a minha turma: esses filósofos e escritores, homens e mulheres tão inteligentes, tão sensíveis que viviam à margem da vida. Gente que nunca se encaixou – e, por isso mesmo, gente tão especial. Meu dia acabou. Minha alma estava leve. Mesmo porque hoje, mais do que nunca, me sinto viva.

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